Deixar para depois: o hábito que acaba com qualquer chance de sucesso

Deixar para depois: o hábito que acaba com qualquer chance de sucesso

Se você é aquele tipo de pessoa que deixa para resolver qualquer pendência na última hora, saiba que não está sozinho. Pesquisas apontam que a procrastinação afeta até 95% da população. Em algum momento, especialmente por fatores motivacionais (uma atividade que não dá prazer, uma situação que tira da zona de conforto, um trabalho desmotivado), todos nós vamos procrastinar.

O problema é que, para muita gente, deixar tudo para a última hora – ou sequer fazer – virou um hábito. Cerca de 20% dos adultos sofrem de procrastinação crônica. Além de ser um hábito que prejudica muito quem o pratica, também traz consequências para quem convive ou, de alguma maneira, depende do procrastinador.

Se no seu trabalho existe uma meta coletiva, por exemplo, há uma grande chance de quem procrastina prejudicar a equipe. Além disso, o “deixar para depois” é quase um vício: você adia tarefas por conta da sensação imediata de prazer. Mesmo que de forma inconsciente, prefere a tranquilidade do agora do que o compromisso daquilo com o qual se envolveu.

O resultado? Milhares e milhares de resoluções de ano novo que, neste momento, já ficaram na história. Diversos resultados medianos ou abaixo da qualidade esperada no trabalho porque foram feitos de última hora, quando adiar não era mais possível em qualquer nível.

Além disso, as desculpas que acompanham quem tem o hábito de procrastinar são bem características. Falta de tempo, falta de conhecimento, falta de oportunidades, faltas de muitas coisas que poderiam ser, via de regra, resolvidas com uma boa dose de proatividade.

E assim, enquanto muitos profissionais continuam procrastinando, quem entende o poder de bons hábitos passa a galgar lugares de destaque, obter sucesso ao longo da vida em seus diversos âmbitos. E, claro, ser alvo de inveja de quem não foi capaz de driblar esse mau hábito – nem buscar ajuda para isso em casos crônicos.

Listas de atividades que intercalem projetos de maior dificuldade e ações mais leves, um despertador longe da cama para driblar a vontade de usar o modo Soneca, aquele livro do lado da cama para te lembrar de ler… Essas são apenas algumas ações que nos ajudam a deixar essa busca inerente do ser humano pelo prazer instantâneo, já acompanhado pela ansiedade do futuro.

Afinal, a procrastinação cobra a conta – e ela não é barata. Para 2024, eu desejo que o seu foco supere o desejo da procrastinação. E que possamos, juntos, colher resultados inspiradores na carreira, na vida pessoal ou acadêmica.

Já organizou sua lista de tarefas da semana?

Irene da Silva, CEO da Ellevo, empresa de tecnologia com soluções para gestão de atividades e processos

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