Curitiba recebe R$ 4,2 milhões para reestruturação da rede básica de saúde

Curitiba recebe R$ 4,2 milhões para reestruturação da rede básica de saúde

Foto: Joel Rocha/ SMCS

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Como parte das comemorações dos 324 anos de Curitiba, o prefeito Rafael Greca e o secretário municipal da saúde, João Carlos Baracho, realizaram o Ato pelo Avanço na Saúde de Curitiba, na terça-feira (14), no Salão de Atos do Parque Barigui. Foi anunciado o repasse de R$ 4,2 milhões do Governo do Estado para a reestruturação da rede básica de saúde de Curitiba. O evento contou com a presença do governador Beto Richa e do secretário de Estado da Saúde, Michele Caputo Neto.

Do total anunciado, R$ 1,7 milhão será destinado para aquisição de equipamentos para os postos de saúde (aparelhos de pressão, autoclave, otoscópio, oftalmocóspio) e R$ 2 milhões para reforma de postos de saúde. Além disso, haverá, ainda, o repasse de R$ 520 mil em equipamentos para o Mãe Curitibana: uma cama PPP (adaptável ao parto, pós-parto e puerpério), um aparelho de ultrassom e quatro detectores fetais.

Durante o evento, também houve a adesão do município de Curitiba à Rede Mãe Paranaense e ao Programa de Qualificação da Atenção Primária (Apsus).

“Saúde é a função urbana mais importante, é o bem que a cidade merece. E nós vamos priorizar a saúde absolutamente”, afirmou Greca. “A cidade será mais forte que as dificuldades”, completou, fazendo referência à dívida deixada pela gestão do ex-prefeito Gustavo Fruet.

O governador Beto Richa ressaltou que dívidas deixadas por gestões anteriores resultam em retrocesso para cidades e estados. “Administração é como corrida de revezamento, se o anterior não fez sua parte, o próximo tem que trabalhar dobrado para recuperar o que não foi feito”, comentou.

O Ato pelo Avanço na Saúde faz parte da estratégia Saúde Já, lançada pelo prefeito Rafael Greca em fevereiro. Além de uma ação continuada de mutirões para equacionar o problema de filas para consultas, exames e cirurgias, o Saúde Já prevê a reestruturação do sistema de saúde de Curitiba.

Mãe Paranaense e Apsus

No evento de terça-feira, também houve a adesão do município de Curitiba à Rede Mãe Paranaense e ao Programa de Qualificação da Atenção Primária (Apsus).

De acordo com Baracho, a adesão aos dois programas significa a possibilidade de Curitiba participar da estratégia do Estado, das capacitações oferecidas aos servidores, além de ter acesso a mais recursos beneficiando o SUS Curitiba. “Ganhamos em estratégia, em troca de experiência e em aporte de recursos para aplicar na saúde em Curitiba”, disse.

Baracho fez um reconhecimento à parceria com Governo do Estado e ao prefeito Rafael Greca, que prioriza a saúde. “Temos que fazer um reconhecimento a essa gestão que prioriza saúde e um agradecimento à parceria com o Governo do Paraná, que mostra extrema sensibilidade. Quando assumimos, os postos de saúde estavam com sérios problemas de infraestrutura e falta de equipamentos, inclusive com funcionários trazendo equipamentos, simples, de casa”, afirmou Baracho.

De acordo com o secretário de Estado da Saúde do Paraná, Michele Caputo Neto, a parceria entre município e estado não está relacionada à política. “O que estamos fazendo em Curitiba não é por ser uma gestão aliada. É porque esta é uma gestão que busca parceria e busca fazer parte de estratégias estruturantes, com competência, apresentando projetos e propostas”, diz.

Desde janeiro, o Governo do Estado realizou repasses extras para a saúde de Curitiba que somam quase R$ 27 milhões, em recursos para hospitais, UTI móvel e compra de medicamentos e insumos.

Centro Hospitalar de Reabilitação

Além de repasse de verbas, Caputo Neto mencionou a parceria entre o estado e o município para o atendimento ambulatorial de reabilitação no Centro Hospital de Reabilitação Ana Carolina Moura Xavier (CHR), que começou na segunda-feira (13/03).

Outra parceria, segundo Baracho, será na realização do Mutirão de Ortopedia, em 6 de abril, com a triagem para qualificação da fila e posterior cirurgia no CHR. Atualmente, 25 mil moradorers de Curitiba aguardam por consultas na área. “São pacientes que precisam de atendimento clínico ou cirúrgico. Precisamos qualificar essa fila e fazer uma ação continuada em ortopedia para resolver definitivamente o problema”, explicou Baracho.

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