Curitiba e nove cidades da RMC vão definir plano de contingência de segurança pública

Curitiba e nove cidades da RMC vão definir plano de contingência de segurança pública

Essa foi uma das resoluções do Fórum Metropolitano da Assomec

As guardas municipais de Curitiba e de mais nove cidades da região metropolitana vão definir em conjunto um plano de contingência de segurança pública. Essa foi uma das resoluções do Fórum Metropolitano da Assomec – Associação dos Municípios da Região Metropolitana de Curitiba.

A reunião virtual foi transmitida, na terça-feira, dia 10 de maio, direto do Salão Brasil da Prefeitura de Curitiba e foi presidida pelo prefeito Rafael Greca, presidente da Assomec. Contou com a participação do vice-prefeito Eduardo Pimentel, do secretário da Defesa Social e Trânsito de Curitiba, coronel Péricles de Matos, do secretário de Estado da Segurança Pública, Wagner Mesquita, do secretário para o Desenvolvimento da Região Metropolitana de Curitiba, Leverci Silveira Filho, de prefeitos, comandantes das guardas municipais e secretários de Segurança da região metropolitana. Fazem parte do Consórcio Intermunicipal das Guardas Municipais da RMC (Coin) as cidades de Curitiba, Araucária, São José dos Pinhais, Colombo, Quatro Barras, Pinhais, Fazenda Rio Grande, Campo Largo, Campina Grande do Sul e Mandirituba.

O plano de contingência em segurança pública vai ser definido para evitar situações como a que aconteceu em Guarapuava no mês de abril, quando uma quadrilha com 30 homens fortemente armados tentou roubar uma empresa de transporte de valores.

No início de maio, outra ação violenta de grupos criminosos chamou a atenção em Fazenda Rio Grande, na Região Metropolitana de Curitiba, quando uma agência bancária foi assaltada.

“O episódio do assalto de Guarapuava somado ao assalto de Fazenda Rio Grande nos levou a pedir ao secretário Mesquita a delicadeza de vir até a Prefeitura com o coronel Péricles de Matos para nós trabalharmos em um planejamento conjunto”, afirmou o Greca.

Muralha Digital

Durante a reunião, Greca explicou como funciona a Muralha Digital de Curitiba, que reúne imagens e informações de câmeras de segurança da Guarda Municipal, dos radares de trânsito, de Ruas da Cidadania, parques, praças e cemitérios da cidade.

“Todos os prefeitos são convidados a conhecer a nossa Muralha Digital, que fica no Instituto das Cidades Inteligentes, o ICI. Nós temos que espelhar todos os mecanismos de segurança pública. A ideia é ter um comando só e on-line”, definiu Greca.

Prevenção

Segundo o secretário de Defesa Social e Trânsito, coronel Péricles de Matos, o plano de contenção aos ataques do chamado “novo cangaço” já estava sendo trabalhado, mesmo antes da situação de Guarapuava.

“Focamos a proteção dos nossos cidadãos e dos guardas municipais e quem trabalha na área da segurança. Precisamos estar interligados porque o crime não respeita fronteiras dos países nem limites entre os municípios. Juntos somos mais fortes e estaremos preparados para repelir esse tipo de ameaça”, disse Péricles.

O secretário de Estado da Segurança Pública, Wagner Mesquita, explicou que o plano em conjunto com as cidades da região metropolitana é uma prioridade do Estado. “É uma determinação do governador Ratinho Júnior para que tomássemos providências eminentes, não só na investigação conjunta desse fato grave que aconteceu em Guarapuava, mas também criando protocolos para que fatos como esse sejam cada vez mais difíceis de acontecer”, afirmou.

Mesquita também elogiou o sistema de monitoramento usado pela Prefeitura de Curitiba. “A Muralha Digital é uma ferramenta de segurança de nível internacional. Queremos levar essa experiência para outras cidades”, definiu.

publicidade

Compartilhe:

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

plugins premium WordPress