Curitiba é a melhor capital para se viver no Brasil, de acordo com o Índice Desafios da Gestão Municipal (IDGM), divulgado na terça-feira (9/2) pela revista Exame.
O índice é elaborado pela consultoria Macroplan e leva em consideração 15 indicadores nas áreas de Educação, Saúde, Segurança e Saneamento Básico das cem maiores cidades brasileiras.
Curitiba obteve índice 0,733 e foi seguida, entre as capitais, por Vitória (ES), Belo Horizonte (MG), São Paulo (SP) e Florianópolis (SC).
Desde a primeira edição do IDGM, em 2009, a capital paranaense galgou sete posições; no ano passado havia ficado em segundo lugar entre as capitais. O ranking de 2021 tem como base os dados de 2019.
Destaques
Na área de Saúde, Curitiba se destacou com o registro da taxa de mortalidade de 6,5 por mil nascidos vivos em 2019, com uma redução de 27% em uma década.
O levantamento ainda mostra os 90,9% de bebês cujas mães fizeram sete ou mais consultas pré-natal na cidade, média maior que as demais cidades pesquisadas.
Ambos resultados são reflexo de ações da prefeitura como os investimentos para a reestruturação do Rede Mãe Curitibana Vale a Vida, que ganhou novos protocolos para o pré-natal.
Já na área de saneamento, Curitiba se destaca no IGDM om o amplo alcance dos serviços de coleta de resíduos domiciliares, abastecimento de água e atendimento de esgoto – tópicos em que capital paranaense teve a melhor a avaliação entre todos os municípios.
De acordo com Adriana Fontes, economista sênior da Macroplan e coordenadora do levantamento, citada pela revista Exame, sustentabilidade ganhou força e passou a ser um aspecto importante para os investimentos nos municípios.
No setor de Educação, o levantamento aponta que Curitiba alcançou 6,5 pontos no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica do Ensino Fundamental I e 5,0 pontos no Ensino Fundamental II da rede pública, nota maior que a média dos cem maiores municípios.
Na capital paranaense, o atendimento de crianças de 0 a 3 anos matriculadas é também maior do que a média, mostra o estudo.
Em segurança, o estudo aponta a redução de 42 para 16,5 homicídios por 100 mil habitantes, entre 2009 e 2019, ano em que a cidade teve uma taxa menor que a média no país.