Uma cidade inclusiva se dá em todos os segmentos, seja na facilidade de andar pelas ruas, no acesso aos equipamentos públicos – como praças, escolas e áreas de lazer – e na prestação de serviços que englobam os mais diversos setores. É com este olhar que Quatro Barras criou o Conselho Municipal dos Direitos da Pessoa com Deficiência – uma organização que dá voz a pessoas com necessidades especiais e também canaliza ações voltadas à acessibilidade e ao cumprimento dos seus direitos.
Durante a eleição dos conselheiros no último dia 15 foram empossados como presidente a servidora Luciana Aparecida de Lima, como vice-presidente o paratleta Cincler Trevisan, como 1ª secretária Ana Maria Rodrigues, e como 2ª secretária Débora de Brito Rodrigues. Além da posse, uma produtiva agenda de trabalho já começou a tomar forma.
Questões como mobilidade, sinalização e infraestrutura urbana estiveram entre os temas centrais do encontro, que contou com a presença do Prefeito Angelo Andreatta (Lara); da secretária de Assistência Social e Cultura, Adriane Gomes Andreatta; e da secretária de Educação, Leila Busnardo Dolato.
“Temos muitos desafios a vencer, mas estamos realmente comprometidos. Cada desafio superado nos dá força para vencer o próximo. Vejo que o Conselho terá um papel importante nisso, apontando demandas para trabalharmos juntos. Inclusão se faz com ações, com educação, com conscientização”, disse o Prefeito.
Alguns investimentos já estão programados neste sentido. Lara disse que vai licitar playgrounds para crianças especiais, que devem ser instalados em praças e escolas; construir uma quadra esportiva na Escola Especial e também sugeriu a atuação em rede de áreas como Educação, Saúde, Assistência Social e Ordem Pública, direcionadas à inclusão, com projetos que contemplem desde crianças a adultos.
Este envolvimento com vários setores da sociedade foi um dos temas amplamente debatidos no encontro. Participantes e conselheiros falaram sobre a importância de mobilizar escolas e fortalecer a inclusão através da educação. Também foram sugeridas aproximações com igrejas, comércio e comunidades, para que as pessoas tenham acesso à informação, conhecendo de fato o dia a dia das pessoas com necessidades especiais.