Complexo Tarumã e Novo Inter 2 priorizam transporte coletivo e a eletromobilidade

Complexo Tarumã e Novo Inter 2 priorizam transporte coletivo e a eletromobilidade

Complexo Tarumã
Projetos garantem faixas exclusivas para ônibus e integração entre linhas urbanas e metropolitanas

Os benefícios dos projetos do Complexo Tarumã e o Novo Inter 2, em execução na Avenida Victor Ferreira do Amaral, focam a mobilidade urbana. O conjunto de intervenções responde a uma demanda intensa de tráfego em uma área de conexão com a região metropolitana, com impacto positivo na rotina de deslocamento de milhares de pessoas.

O alargamento do viaduto da Victor Ferreira do Amaral vai viabilizar a instalação de uma estação em cima e outra abaixo, permitindo a integração temporal entre as linhas de ônibus que circulam na Linha Verde e as que conectam o Centro de Curitiba às cidades de Pinhais e Piraquara. Com essa melhoria no funcionamento do transporte coletivo, haverá mais oferta de itinerários e combinações de trajetos para o usuário.

 

Viagens mais rápidas

Na Victor Ferreira do Amaral, o asfalto recortado e sem uniformidade dará lugar a um pavimento novo, com uma faixa extra de rodagem, dedicada ao transporte público. É por ali que o Inter 2, o Interbairros II e outras linhas de ônibus vão circular sem a competição com o sistema viário, permitindo viagens mais rápidas, com impacto positivo para o usuário de ônibus.

 

Vias mais seguras e acessíveis

Mas não é só o passageiro que vai se beneficiar das intervenções. Novas calçadas, paisagismo e iluminação vão deixar as vias mais seguras e acessíveis, facilitando a mobilidade ativa. Por baixo das pistas, um novo sistema de drenagem vai assegurar a longevidade da obra e controlar as ocorrências de alagamentos.

O uso de ônibus elétricos na frota do transporte coletivo também vai reduzir a emissão de CO2, e o resultado disso é menor poluição e mais saúde para o cidadão curitibano.

 

Corredor verde

Depois de concluída a fase civil das obras, o projeto paisagístico vai recompor o corredor verde da Victor Ferreira do Amaral, com plantio de espécies nativas, indicadas para a arborização urbana, como o pau-ferro.

A remoção das árvores exóticas foi necessária para o alargamento das pistas e a constituição da drenagem. Além disso, muitas estavam comprometidas por podas drásticas realizadas ao longo dos anos, o que colocava em risco sua sustentação. Frequentemente, vendavais e chuvas intensas derrubavam galhos e até árvores inteiras, com consequências para o fornecimento de energia, o fluxo de trânsito e o risco de acidentes com pedestres e motoristas.

Pela legislação do município, a compensação ambiental para a supressão de árvores é feita com o plantio do dobro de unidades que forem suprimidas. No projeto do Novo Inter 2, além da compensação obrigatória, estão sendo plantadas mais de 5 mil novas árvores, nos bairros adjacentes. “Nos pontos em que o plantio em dobro não for possível no mesmo local da remoção, a compensação será feita na mesma região, garantindo a qualidade do ar no local e o controle ambiental adequado”, observa o coordenador geral da Unidade Técnica Administrativa de Gerenciamento, (Utag), Marcio Teixeira.

A equipe da supervisão ambiental da Utag, área da Prefeitura que gerencia os contratos multilaterais do município, dá suporte à Secretaria Municipal do Meio Ambiente (SMMA) para os licenciamentos ambientais e autorização de supressão.

 

Censo arbóreo

Antes do início das obras, o censo arbóreo do lote revisa cada árvore indicada no projeto, contribuindo para a análise da condição da planta e sua manutenção. Durante a execução da obra, quando as equipes identificam a necessidade de outros cortes, os técnicos buscam alternativas para evitar ao máximo supressões desnecessárias.

“Revemos projetos e buscamos outras soluções para evitar cortes que comprometam a árvore. Mas se a linha da drenagem atinge uma raiz, por exemplo, a remoção é a saída mais segura, para que a árvore não desabe depois da obra concluída”, observa Teixeira.

Outra estratégia usada pelos técnicos é promover o transplante de árvores, em vez de fazer o corte. No final do Lote 4 do Inter 2, quase na divisa com Pinhais, 43 mudas serão transplantadas pelo Horto Municipal de Curitiba, liberando a área para a execução da obra.

Além da compensação já determinada pela legislação, a Prefeitura de Curitiba já iniciou o plantio de outras 5 mil mudas na região dos bairros Capão da Imbuia, Tarumã e Cajuru. Esse plantio faz parte do projeto 100 mil árvores, do Plano de Arborização de Curitiba, que tem o objetivo de distribuir e plantar mais de 500 mil mudas de árvores nativas até o fim da atual administração.

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