Curitiba passará a contar com 30 poços artesianos espalhados por suas 10 administrações regionais. Três já estão sendo perfurados e ficam no Boqueirão, Tatuquara e Bairro Novo, onde o prefeito Rafael Greca, candidato à reeleição pelo DEM, esteve para vistoriar a obra de implantação.
A abertura de poços artesianos faz parte da estratégia idealizada por Greca para que Curitiba enfrente a crise hídrica. O projeto consiste em 4 frentes de ação, que estão sendo trabalhadas em articulação com a Companhia de Saneamento do Paraná (Sanepar), responsável pelos serviços de fornecimento de água tratada e coleta e tratamento de esgoto na capital.
“Estamos abrindo os poços artesianos para enfrentar a crise hídrica. Faremos um cinturão de proteção hídrica em volta de Curitiba. É minha ideia que a cidade onde nasce o Rio Iguaçu, o rio grande dos índios, a cidade dos rios Belém, Passaúna, Juvevê, Tarumã, Ribeirão dos Padilhas e tantos outros, temos perto de 4 mil arroios, riachos, córregos e rios, fontes de água pura, não sofra mais com a aridez”, disse Greca.
Os pilares do programa estão fixados na sensibilização da população para consumo consciente e racional da água; no aumento da capacidade de reservação em áreas mais vulneráveis, o que está sendo feito pela Sanepar com doação e instalação de caixas d’água; o suprimento complementar de água obtida mediante a perfuração de poços artesianos, buscando atender regiões mais populosas e de maior vulnerabilidade social; e a criação da “Reserva Hídrica do Futuro”, com a interligação das antigas cavas de exploração de areia que margeiam o Rio Iguaçu.
Os levantamentos preliminares indicam capacidade de reservação de 42 bilhões de litros d’água, que podem suprir o abastecimento em situações de escassez hídrica, como a que se vive agora. O projeto, já apresentado à Sanepar, encontra-se em fase de detalhamento para implementação.
Hospital do Bairro Novo
O prefeito Rafael Greca também visitou o Hospital do Bairro Novo, que integra a estrutura municipal de combate à pandemia da Covid-19 e foi construída em 1996, durante a primeira gestão de Rafael Greca na Prefeitura de Curitiba.
“Neste momento, o hospital está atendendo ao enfrentamento do novo coronavírus. Os leitos estão sendo usados para evitar que Curitiba caísse em colapso do seu sistema de saúde. Abrimos três novos hospitais e requalificamos o atendimento aqui, no Bairro Novo, que deixou de ser maternidade para enfrentar a pandemia. Passando a pandemia, voltará a ser maternidade, e maternidade modelo, hospital amigo da criança”, apontou Greca.