A Prefeitura de Curitiba chamou e os curitibanos atenderam: a população tem aderido às estratégias para ampliar as coberturas vacinais de rotina e os resultados começam a aparecer. Em agosto deste ano, na comparação com julho, a Secretaria Municipal da Saúde (SMS) registrou um aumento de 6,7%, em média, na cobertura vacinal de dez imunizantes recomendados a crianças de até 6 anos de idade.
Entre os imunizantes que tiveram aumento significativo está a Vacina Inativada Poliomielite (VIP), que faz parte do esquema de rotina contra a doença. Em julho, a cobertura vacinal para este imunizante era de 78,6% e em agosto, 88,9%.
A SMS quer ampliar ainda mais essa cobertura e prorrogou até 30 de setembro o período da campanha nacional contra a poliomielite, do Ministério da Saúde.
Coberturas vacinais
A cobertura vacinal contra o rotavírus subiu de 84,6%, em julho, para 93,2%, em agosto; no mesmo período, a meningo C subiu de 82,8 para 93,3%; a pentavalente (contra difteria, tétano, coqueluche, meningite e hepatite B) foi de 79,4% para 89,6%; a pneumo 10 subiu de 86,3% para 95,9%; a tríplice viral (VTV, contra sarampo, caxumba e rubéola) foi de 74,4% para 80,1%.
A taxa de cobertura com o imunizante contra a hepatite A subiu de 86,8% para 90,8%; a da febre amarela foi de 68,4% para 73%; e a cobertura vacinal da tetraviral (contra sarampo, caxumba, rubéola e varicela) foi ampliada de 71,5% para 75,4%. A cobertura da BCG seguiu na casa dos 91% (de 91,6% em julho para 91,1% em agosto).
As coberturas vacinais recomendadas para essas doses de rotina das crianças são de 90% para BCG e rotavírus. Para as demais vacinas, o indicado é uma cobertura de 95% do público-alvo. Por isso, é essencial que as famílias confiram as carteiras vacinais dos curitibinhas – que pode ser visualizada pelo Aplicativo Saúde Já Curitiba (site ou smartphone) – e levem as crianças para receberem as doses pendentes.
“Avançamos bastante e queremos melhorar, por isso, seguimos ofertando as vacinas permanentemente em 106 unidades de saúde. Prevenir é o melhor remédio e, em saúde pública, o melhor remédio para prevenir doenças é a vacina”, destaca a secretária municipal da Saúde, Beatriz Battistella.
A vacinação, por décadas, tem se mostrado efetiva na redução e até a erradicação de doenças graves – mas preveníveis. Os esforços para retomar altos percentuais de coberturas vacinais deve ser global para evitar que essas doenças voltem a circular.