Cirurgia devolve confiança e liberdade a pacientes com incontinência urinária

Cirurgia devolve confiança e liberdade a pacientes com incontinência urinária

incontinência urinária
Procedimento minimamente invasivo pode oferecer solução eficaz para homens e mulheres que sofrem com perda involuntária de urina

A incontinência urinária afeta milhões de pessoas no Brasil e no mundo, comprometendo a qualidade de vida e o bem-estar dos pacientes. No entanto, muitas pessoas desconhecem que há opções cirúrgicas eficazes para tratar o problema e devolver a confiança e a liberdade aos pacientes.

De acordo com o Dr. Rodrigo Wilson Andrade, coordenador da urologia do Hospital Albert Sabin (HAS), “a incontinência urinária é definida como a perda involuntária de urina, sendo uma condição comum que pode impactar negativamente a qualidade de vida das mulheres. É mais prevalente em mulheres devido a fatores anatômicos e fisiológicos, como a gravidez, o parto e a menopausa, que podem enfraquecer os músculos do assoalho pélvico e alterar o controle neuromuscular da bexiga”.

“As causas da incontinência urinária incluem disfunção dos músculos do assoalho pélvico, alterações neurológicas e condições que afetam o ambiente local da bexiga. A incontinência pode ser classificada em diferentes tipos: incontinência de esforço, que ocorre com atividades que aumentam a pressão abdominal; incontinência de urgência, associada a uma necessidade súbita e intensa de urinar; e incontinência mista, que combina características dos dois tipos anteriores”, explica o Dr. Rodrigo.

Os sintomas variam conforme o tipo de incontinência, mas geralmente incluem perda involuntária de urina durante atividades físicas, urgência urinária e frequência aumentada de micções. A prevenção pode envolver exercícios de fortalecimento do assoalho pélvico, controle do peso e modificação de hábitos de vida, como a redução da ingestão de cafeína e a cessação do tabagismo.

O tratamento cirúrgico pode ser indicado para casos em que outras abordagens, como fisioterapia pélvica e medicamentos, não forem suficientes para controlar a perda urinária. O Dr. Anderson Nascimento, ginecologista do HAS Clínica, explica que “procedimentos como a colocação de sling, que atua como uma espécie de suporte para a uretra, são altamente eficazes e proporcionam uma recuperação rápida e segura”.

“Embora a incontinência urinária não seja considerada curável, muitos tratamentos eficazes estão disponíveis. As opções de tratamento incluem intervenções conservadoras, como exercícios do assoalho pélvico e modificações no estilo de vida, além de terapias farmacológicas para a incontinência de urgência, como medicamentos antimuscarínicos e mirabegron. Para casos refratários, intervenções cirúrgicas, como a colocação de slings sintéticos, podem ser consideradas”, acrescenta o Dr. Rodrigo.

A cirurgia para incontinência urinária pode ser realizada tanto em homens quanto em mulheres, sempre levando em consideração as particularidades de cada paciente. “O manejo da incontinência urinária deve ser individualizado, levando em consideração as preferências e objetivos do paciente, bem como a gravidade dos sintomas e a presença de comorbidades”, reforça o Dr. Andrade.

“Se a pessoa está com  perda involuntária de urina, o ideal é procurar um especialista para se informar mais sobre as possibilidades de tratamento. A informação é a chave para uma vida mais saudável e com mais qualidade”, finaliza Dr. Anderson.

 

Serviço 

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