Chega de impunidade para crimes cometidos em jogos de futebol, diz deputado Galo

Chega de impunidade para crimes cometidos em jogos de futebol, diz deputado Galo

Em um curto período de menos de um mês, foram diversos casos de brigas dentro e fora do campo

Os recentes e recorrentes casos de violência que estão sendo registrados nos estádios do futebol paranaense nas últimas semanas, especialmente em Curitiba, levaram o deputado Galo (PP) a ocupar a tribuna da Assembleia Legislativa na tarde do dia 20 de junho, segunda-feira, para cobrar dos órgãos competentes da segurança pública providências urgentes para apurar os casos, investigar e punir exemplarmente os envolvidos nas situações que viraram notícia na imprensa do mundo todo.

“Em um curto período de menos de um mês, foram diversos casos de brigas dentro e fora do campo, bombas de gás lacrimogêneo, spray de pimenta, crianças chorando sendo levadas para o fosso do Couto Pereira, homens e mulheres com os olhos lacrimejando e o rosto vermelho pelo efeito dessas bombas atiradas contra vândalos, verdadeiros bandidos travestidos de torcedores. Isso sem contar as agressões e brigas violentas registradas em diversos locais de Curitiba e Região Metropolitana. Sem contar o torcedor do Palmeiras que morreu na semana passada depois do jogo contra o Coritiba e outro que perdeu a visão do olho esquerdo no mesmo jogo”, lembrou.

O deputado diz que as imagens mostrando os vândalos e bandidos são tão claras e estão espalhadas pelas redes sociais de todo o mundo. “Por que essas pessoas não estão presas, por que não há punição nenhuma para esses marginais?”, questionou. “Ninguém aguenta mais, a população fica com medo sempre que há um jogo de grande apelo, tanto próximo aos estádios ou em terminais de ônibus e até mesmo nos mais longínquos bairros da cidade”.

O deputado Galo diz que é a favor da presença das duas torcidas nos jogos e que a torcida única já provou que não é a solução. “O que precisa de forma urgente, é prender e punir quem vai ao estádio apenas para praticar atos de vandalismo e violência que nos envergonha”.

Hoje, muitos pais já não levam mais seus filhos e esposas para um campo de futebol com medo da violência praticada sem que haja qualquer tipo de punição.

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