Casa da Mulher Brasileira de Curitiba atendeu 29 mil vítimas de violência

Casa da Mulher Brasileira de Curitiba atendeu 29 mil vítimas de violência

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A Casa da Mulher Brasileira (CMB) de Curitiba, referência no acolhimento às mulheres vítimas de violência, já fez 29 mil atendimentos, desde sua inauguração, em junho de 2016, até quinta-feira (7/3), véspera do Dia Internacional da Mulher. Todas que procuraram a Casa são mulheres que sofreram algum tipo de violência, seja física, psicológica, sexual, patrimonial ou moral. Na Casa da Mulher Brasileira elas encontraram serviços integrados e a possibilidade de se libertar do ciclo de violência.

A CMB integra todos os serviços necessários para que a mulher possa sair da situação de violência, com escuta qualificada, alojamento de passagem para a família, Juizado, Ministério Público e Defensoria Pública. Assim como o apoio da Polícia Militar, que faz operações de busca dos pertences das vítimas, e da Patrulha Maria da Penha que trabalha para que medidas protetivas sejam respeitadas por meio de visitas periódicas às residências.

Para a coordenadora-geral da Casa da Mulher Brasileira (CMB), Sandra Praddo, Curitiba é referência nacional no atendimento humanizado às mulheres vítimas de violência. O acolhimento, triagem e apoio psicossocial da Casa funcionam 24 horas, durante todos os dias do ano.

“A Casa da Mulher Brasileira integra todos os serviços necessários para que a mulher possa sair da situação de violência, sem passar por uma nova revitimização”, afirma Sandra.

Atendimento humanizado

As mulheres e seus filhos entram pela porta da frente e seguem um caminho de apoio e transformação. Dentro da Casa, as mulheres são acolhidas e passam pela triagem e escuta qualificada feita por psicólogas e assistentes sociais, com objetivo de minimizar o impacto da violência sofrida e resgatar a autoestima, autonomia e cidadania.

Quando necessário, as vítimas são direcionadas para outros serviços da rede de atendimento, como áreas da saúde, educação, delegacia e a confecção de documentos com acompanhamento e transporte.

Aquelas que correm risco iminente de morte e que precisam de abrigo ficam no alojamento de passagem da CMB por até 72 horas. São acomodadas em quartos e recebem toda alimentação e itens básicos para estadia no local – que conta com uma brinquedoteca e atividades para as crianças.

Durante a permanência, podem participar de atividades que visam a restabelecer a confiança e a autoestima da mulher. De acordo com Sandra, a empresa “Cílios de Diva” propicia um novo olhar para a vaidade feminina com a colocação de cílios, design de sobrancelha.

Juizado, Ministério Público e Defensoria Pública mantêm núcleos com equipes na Casa da Mulher Brasileira. Assim como a Polícia Militar que faz operações de busca dos pertences das vítimas.

A Guarda Municipal garante a segurança do espaço, e a Patrulha Maria da Penha trabalha para que as medidas protetivas concedidas pelo Poder Judiciário sejam respeitadas por meio de visitas periódicas às residências. Caso haja descumprimento, o agressor é preso.

A porta de saída para as mulheres é a participação em cursos profissionalizantes, cadastramento e entrevistas de emprego, por meio da FAS Trabalho. “Muitas vezes, as mulheres que não têm apoio financeiro e psicológico voltam a morar com seus agressores. Por isso, o nosso trabalho é tão importante para a promoção da autonomia econômica e o empoderamento feminino”, explica a coordenadora.

A Casa da Mulher Brasileira fica na Avenida Paraná, 870, Cabral. O telefone de contato é o 3221-2701.

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