Cardápios das festas de fim de ano exigem cuidado

Cardápios das festas de fim de ano exigem cuidado

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A Vigilância Sanitária da Secretaria Municipal da Saúde (SMS) destaca alguns cuidados para garantir a segurança alimentar à mesa

Panetone ou chocotone? Coloca uva passa em tudo ou não? Chester é que tipo de ave? O que não faltam são perguntas polêmicas em torno dos cardápios das festas de fim de ano. Mas, mais importante que respondê-las, é programar-se para assegurar que tudo corra bem com os pratos servidos nas ceias de Natal e Ano Novo.

A Vigilância Sanitária da Secretaria Municipal da Saúde (SMS) destaca alguns cuidados para garantir a segurança alimentar à mesa. Afinal são refeições feitas com ingredientes nem sempre usados em outras épocas do ano, o que exige cuidados redobrados.

Como a fartura também impera nesses eventos, o cuidado para não gerar sobras deve ser calculado, além do controle das temperaturas de conservação dos alimentos.

A atenção na hora das compras e cuidados no preparo dos alimentos minimizam os riscos de contaminação por microrganismos. “Esses são alguns dos cuidados que evitam dissabores, como uma intoxicação alimentar”, destaca a coordenadora da Vigilância Sanitária da SMS, Francielle Cristine Dechatnek Narloch.

Pratos prontos

Mesmo quem vai abrir mão de ir para a cozinha no fim do ano, precisa ter atenção na escolha do que servir. “Quem encomenda pratos prontos de algum estabelecimento, deve verificar a existência da Licença Sanitária no local”, reforça Solange.

Dicas para programar ceias de Natal e Ano Novo seguras:

Planejamento

– Evite sobras: faça uma lista com as quantidades que irá precisar de cada produto e compre somente o que irá consumir;

– Os últimos itens a ir para o carrinho devem ser os congelados e resfriados, para que se mantenham por mais tempo a temperatura correta.

– Deixe para comprar alimentos que estragam com facilidade próximos ao dia de consumo.

Nas compras

– Confira os rótulos dos produtos (especialmente daqueles em promoção), observando o prazo de validade e calcule se irá consumir o alimento dentro desse período;

– Confira se o alimento está resfriado ou congelado, conforme a temperatura indicada pelo fabricante. Alimentos congelados devem estar firmes e sem sinais de descongelamento;

– Alimentos sem embalagem devem estar protegidos de insetos e poeira;

– Não compre produtos com embalagem estufada ou rasgada;

– Observe sempre a cor e a textura dos alimentos e, em caso de alteração, não compre;

– Peixes devem ser mantidos refrigerados, estar com o corpo firme e úmido, escamas bem aderidas, guelras úmidas e vermelhas, olhos brilhantes e salientes; com cor própria e cheiro agradável;

– Carnes devem estar sob refrigeração ou congeladas, possuir selo de inspeção, ter cor e cheiro próprios.

No preparo das ceias

– Para descongelar, use a geladeira ou o micro-ondas e jamais recongele os alimentos;

– Lave bem as mãos para manipular os produtos e repita a operação durante o preparo;

– Evite preparações que levem ovos crus;

– Não sirva os alimentos na mesa com muita antecedência. Quanto mais tempo o alimento estiver na temperatura ambiente, maior será o risco de contaminação;

– Bolos e sobremesas devem ficar refrigerados até o momento do consumo.

Em tempo

Para quem já garantiu uma ceia segura, é possível também colocar fim a algumas polêmicas gastronômicas: entre o panetone e o chocotone, o primeiro tem a seu favor a tradição: estima-se que o pão doce já era apreciado na região da Itália na Idade Média.

Já o chocotone seduz pelo chocolate e surge como uma estratégia do mercado para agradar o paladar dos mais resistentes às frutas cristalizadas.

O chester é, sim, um tipo de frango. Com mais carne no peito e coxas que os normais, desenvolvido pela indústria agro para competir com o peru. Questão insolúvel mesmo, talvez seja o dilema das uvas passas.

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