Com o fortalecimento de produtos brasileiros no exterior, a balança comercial de março foi recorde para o mês. As exportações superaram as importações em US$ 7,14 bilhões, o que deu ao País um resultado inédito e 61,2% superior ao alcançado no ano passado.
Os dados são do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços e foram divulgados na segunda-feira (03). Segundo a Pasta, todos os grandes grupos de produtos registraram crescimento de vendas no mês.
As exportações de produtos básicos apresentaram crescimento de 29,7% frente a março do ano passado, resultado influenciado, principalmente, pela venda de minério de ferro (+186,7%), petróleo em bruto (+145,9%), carne suína (+33,4%) e carne de frango (+7%).
Avanços também foram registrados em manufaturados (+12,3%) e semimanufaturados (+7,4%). Entre os itens, se destacaram os hidrocarbonetos (+170,9%), óleos combustíveis (+161,7%), borracha sintética (+111,9%), semimanufaturados de ferro e aço (+109,3%), tubos flexíveis de ferro e aço (+94,6%) e veículos de carga (+67,1%).
Exportação de carnes
Os dados do ministério mostram, ainda, que as vendas de proteína animal cresceram em março, a despeito de suspeitas levantadas pela operação Carne Fraca. Como laudos do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento indicam, o produto brasileiro não apresenta risco à saúde dos consumidores. Com essa certeza de que as proteínas brasileiras são seguras, as vendas do setor avançaram 4,4% frente a março do ano passado.
“O governo tomou todas as medidas necessárias para não perder nenhum mercado comprador. Após um breve susto observado no começo da quarta semana de março, quando houve uma queda na média diária do setor, os embarques já se normalizaram. Enviamos carnes para 137 países neste mês”, relatou o diretor do Departamento de Estatística e Apoio à Exportação, Herlon Brandão.
1º trimestre de 2017
Os três primeiros meses do ano também apresentam resultados positivos para o País. Com exportações no valor de US$ 50,5 bilhões e importações de US$ 36 bilhões, a balança comercial brasileira registrou um superávit recorde, de US$ 14,4 bilhões.