Aumento de 10,89% no aluguel comercial em Curitiba: especialista oferece dicas de investimento imobiliário

Aumento de 10,89% no aluguel comercial em Curitiba: especialista oferece dicas de investimento imobiliário

aluguel comercial
Índice FipeZap aponta que a capital paranaense teve a segunda maior alta acumulada entre as cidades pesquisadas; saiba como investir

O setor imobiliário comercial enfrentou uma série de desafios nos últimos anos, mas vem se recuperando ao longo do tempo. Segundo o relatório mais recente do índice FipeZap, elaborado pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) e divulgado pelo ZAP em janeiro de 2025, Curitiba foi a segunda cidade com maior variação anual no ano de 2024, ficando atrás apenas de Niterói (RJ), com 17,84% A valorização também foi registrada nos imóveis comerciais para venda que, em Curitiba, tiveram aumento no preço de 7,16% em 2024.

“A valorização dos imóveis comerciais acompanha o aumento da demanda por lojas e salas, com o setor bastante aquecido devido principalmente à retomada das atividades após período pós-pandêmico”, afirma Ana Paula Zoller Ribeiro, sócia-diretora do Grupo Andrade Ribeiro. Ela destaca cinco pontos que devem ser levados em conta no momento de escolher um imóvel comercial para investir.

1 – Localização: a primeira característica que é avaliada no momento da locação, segundo a especialista, é a localização do imóvel. “Se for uma loja ou sala comercial em um bairro com bastante movimento de pedestres, fácil acesso tanto de carro quanto de transporte coletivo e com tendência de valorização, as chances de uma futura locação aumentam significativamente”, alerta Ana.

2 – Acessibilidade: verificar se o edifício tem rampas de acesso em todas as áreas, para a circulação livre de pessoas com deficiência, também é importante na hora da escolha.

3 – Segurança: uma das principais preocupações nos grandes centros urbanos é com a segurança dos colaboradores e dos clientes. Na hora de escolher um imóvel comercial alguns pontos devem ser considerados como, por exemplo, os sistemas de monitoramento e de controle de acesso, prevenção e combate a incêndios, quantidade de vagas de garagens suficientes para atender tanto os condôminos quanto os visitantes e o perfil da vizinhança.

4 – Sustentabilidade: os empreendimentos que contam com projetos de sustentabilidade como reaproveitamento de água de chuva, geração de energia solar, pontos de recarga de veículos elétricos, bicicletários e outras iniciativas ambientalmente sustentáveis, tendem a ter uma maior valorização no futuro e agregam valor às marcas das empresas que se instalarem no edifício.

5 – Bem-estar: ambientes abertos e com pé-direito alto, que promovam a circulação do ar e o aproveitamento da luz natural e materiais de isolamento acústico e térmico são fundamentais para a qualidade de vida dos colaboradores e melhor atendimento aos clientes.

Ana Paula lembra que após a pandemia de Covid-19 muitas empresas perceberam a necessidade de um espaço físico para concentrar suas operações e, para atender a este público, os projetos de imóveis comerciais ganharam novas características, aliando funcionalidade ao bem-estar dos colaboradores e visitantes.

“Entre os diferenciais estão ambientes com maior circulação de ar, áreas de convivência maiores, espaços de carga e descarga independentes das zonas de circulação dos usuários e o uso da tecnologia para automatizar o acesso a catracas e elevadores, evitando o contato com as superfícies”, ressalta ela.

Como exemplo, ela cita o AR3000, edifício comercial localizado no bairro Cabral, em Curitiba. O projeto, da Construtora Andrade Ribeiro, foi planejado para ter ventilação natural em todos os conjuntos, bem como renovação de ar automatizada. “O hall de entrada tem pé-direito triplo, garantindo um ambiente com excelente qualidade do ar, além muita área para circulação dos usuários, o que dificulta aglomerações. Além disso, o empreendimento conta com uma localização privilegiada, em área de fácil acesso, evitando as concentrações de veículos e de pessoas”, afirma a especialista.

O edifício possui a certificação LEED Platinum, da organização norte-americana United States Green Building Council (USGBC) para fomentar práticas sustentáveis de construção. A classificação leva em consideração requisitos como localização e transporte, espaço sustentável, energia, e qualidade ambiental interna. “Sobre a certificação é importante lembrar que além da questão da sustentabilidade, a construção que visa a certificação garante vários aproveitamentos, de água e energia, que consequentemente refletem nos custos condominiais, deixando a estrutura mais acessível”, finaliza Ana Paula.

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