Durante os primeiro dias de agosto é realizada a Semana Mundial do Aleitamento Materno
Com o tema “Aleitamento Materno – presente saudável, futuro sustentável”, ocorreu a Semana Mundial do Aleitamento Materno, comemorada anualmente na primeira semana do mês de agosto. A iniciativa, realizada até o último dia 7, está baseada nos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), que os países se comprometeram a cumprir até 2030.
Segundo a Secretaria de Saúde de Pinhais, todas as Unidades de Saúde da Família possuem grupos de gestantes, onde o tema relacionado à amamentação é abordado, assim como nas consultas de pré-natal e nas visitas domiciliares realizadas pelos agentes comunitários de saúde. “Além disso, foi estruturada a Rede Municipal de Apoio ao Aleitamento Materno que conta com profissionais nas Unidades de Saúde capacitados para promover, apoiar e estimular o aleitamento materno. Qualquer dúvida ou dificuldade relacionada à amamentação, a mãe pode procurar qualquer Unidade de Saúde e receberá orientação e auxílio para que o aleitamento seja mantido, garantindo a saúde do bebê”, acrescenta Lilian Tanikawa, nutricionista do Núcleo de Apoio à Saúde da Família – NASF.
Objetivos de Desenvolvimento Sustentável
Os ODS estão relacionados às questões sobre ecologia, economia e equidade. “Podemos alcançar o desenvolvimento sustentável por meio da promoção, proteção e apoio ao aleitamento materno, porque além dos benefícios à saúde da mãe e do bebê, amamentar também faz bem ao planeta, pois não agride o meio ambiente e a criança recebe uma alimentação saudável, prevenindo contra doenças”, defende a nutricionista.
Benefícios da amamentação
Lilian explica que o leite materno é o melhor alimento para o bebê e deve ser mantido até os seis meses exclusivamente. “Não é necessário oferecer água, chás ou sucos, pois o leite materno fornece a quantidade de líquidos necessária ao bebê. Não existe leite fraco, a composição do leite muda conforme a fase de crescimento do bebê. O melhor estímulo para produção de leite é a sucção do bebê, o que também fortalece os músculos da face”, esclarece a nutricionista do NASF.
No início, as mamadas devem ser oferecidas de maneira livre, sem horários estipulados. Chupetas, mamadeiras e bicos não devem ser oferecidos ao bebê para não atrapalhar a amamentação. “Pode ser mantido de forma complementar até os 2 anos de idade, sendo necessário oferecer também alimentos saudáveis para uma alimentação adequada”, orienta Lilian.
De acordo com o Ministério da Saúde, a amamentação reflete em benefícios tanto para o bebê quanto para a mãe, uma vez que fornece os anticorpos e nutrientes necessários ao desenvolvimento da criança. “O leite está na temperatura certa, na quantidade adequada e não requer preparo ou higienização de bicos ou mamadeiras. Para a mãe, ajuda o útero a voltar ao tamanho normal, reduz o sangramento pós-parto, previne contra o câncer de mama e reduz o peso adquirido durante a gestação. Além disso, amamentar fortalece o vínculo mãe-bebê, pois proporciona o toque, o olhar e o contato entre os dois”, finaliza Lilian.
