O valor limite para compras mensais no Armazém da Família e nos Mercadões da Família será atualizado e indexado ao salário mínimo. Antes, o limite era fixado em reais, com base num cálculo que levava em conta uma compra básica para suprir as necessidades das famílias e o gasto médio das famílias situadas na faixa de renda do programa com a alimentação em domicílio. A mudança visa assegurar aos usuários cadastrados a possibilidade de compras num valor mais adequado à sua renda e necessidades.
O programa permite o cadastro de famílias com renda mensal de até 3,5 mínimos, hoje equivalentes a R$ 3.080,00. O novo limite para compras foi fixado proporcionalmente a esse valor.
Para famílias compostas por até duas pessoas, o valor de compra mensal será de 12% da renda familiar mensal fixada. Assim, passa dos atuais R$ 300 para R$ 369,60. Famílias com três pessoas ou mais podem comprar mensalmente o equivalente a até 16% da renda mensal admitida para cadastro – o que dá R$ 492,80. Antes, o valor máximo para essa faixa era de R$ 450 mensais.
“Essa nova forma de reajuste garante que o limite de compra acompanhe a renda dos usuário do programa. Quando acontece o reajuste do salário mínimo para compensar a inflação, é preciso aumentar o limite de compra para que o cidadão não perca poder aquisitivo. Caso contrário, o usuário não consegue comprar o que precisa no Armazém e vai pagar mais caro em outros lugares”, explica o secretário municipal do Abastecimento, Marcelo Munaretto.
A medida inclui as entidades assistenciais cadastradas. As que prestam atendimento social para até 30 pessoas terão limite de compra de 163% sobre a renda familiar referencial para o setor, hoje em R$ 5.020,00. Já as entidades que atendem mais do que 31 pessoas, o limite máximo de compra é de 260% sobre o teto referencial, equivalente a R$ 8.008,00.
