Com o objetivo de ampliar conhecimentos e práticas inclusivas nas áreas da Saúde, Educação e Assistência Social, a Prefeitura de Quatro Barras realizou o 1º Seminário de Neurodiversidades, reunindo profissionais das áreas e membros da população, no último dia 15. Um dos pontos marcantes do evento foi o anúncio da construção de um Centro de Autismo e Neurodiversidade, sinalizado pela deputada estadual Flávia Francischini, vice-presidente da Assembleia Legislativa do Paraná.
“Nos traz muita satisfação ver que esta secretaria, recém criada, já traz resultados muito positivos para o atendimento do público neurodiverso, uma demanda crescente na nossa sociedade e que merece atenção, políticas inclusivas e de atendimento às crianças e famílias atípicas”, disse o prefeito Loreno Tolardo.
O anúncio foi feito pela secretária da pasta, Alessa Tolardo de Oliveira. “Durante reunião com a deputada, ela nos sinalizou que Quatro Barras está entre as 10 cidades do Estado escolhidas para receber um Centro, fruto das ações que o município vem realizando. Nossos esforços sempre serão neste sentido: o de buscar cada vez mais estrutura e políticas efetivas para o atendimento dos neurodiversos”, enfatizou Alessa.
SEMINÁRIO
O seminário contou com seis palestras ministradas por profissionais especializados em diversas áreas: Aline Milanêz Ribeiro, Vitor Jorge Woytuski Brasil, Fábio Cordeiro, Maria Helena Jansen, Ivony da Costa Rosa e Paulo Augusto de Oliveira.
A iniciativa foi promovida pela Secretaria Municipal de Atendimento às Psicopatologias e Neurodiversidades de Quatro Barras, com o apoio do Conselho Estadual de Promoção da Igualdade Racial (CONSEPIR), da ATERNE Piraquara, Associação TEA – Tecendo Redes para Neurodiversidade, e da ONDA – Organização Neurodiversa pelos Direitos dos Autistas.
SECRETARIA
Quatro Barras foi a primeira cidade do Paraná e uma das únicas do Brasil a criar uma secretaria própria para o atendimento às psicopatologias e neurodiversidades. A principal proposta é estabelecer políticas públicas efetivas, promover a conscientização, aprimorar atendimentos e, com isso, tornar a cidade cada vez mais inclusiva.