O Vereador Silvio Star (PPS) vem cobrando os constantes atrasos no início das obras da Trincheira do Atuba, que, segundo o vereador ainda se encontram em um período de “encantamento”.
A região do Atuba sofre há muitos anos com os inúmeros congestionamentos que se formam na região até mesmo fora dos horários de pico. “A ineficiente trincheira é mais conhecida pelo apelido jocoso de “Trincheira da Vergonha” ou “Trincheira Indiana” e já foi palco de inúmeras promessas eleitoreiras. Este trecho liga dois dos mais importantes municípios metropolitanos, além de ser a principal e mais importante via que liga a Capital Paranaense à Capital Paulista. Para cruzar o trecho de apenas 20 metros, os motoristas costumam levar de dez a quinze minutos nos horários mais tranquilos. Nos horários de pico, por volta das 7h ou após as 18h, esse tempo chega a meia hora”, apontou Silvio.
Apesar de a trincheira estar no limite dos três municípios, a responsabilidade no trecho é da Autopista Régis Bittencourt. De acordo com a concessionária que administra a rodovia, as obras do Trevo da Cruz do Atuba, que estão paralisadas desde agosto do ano passado, solucionariam o fluxo, criando alternativas para os motoristas. Porém, em razão do atraso na imissão de posse de áreas adjacentes ao Trevo do Atuba, cujos processos de desapropriação tramitam na 1ª e 2ª Varas de Colombo/PR, os trabalhos seguem parados. Segundo a concessionária, a retomada das obras só ocorrerá após a posse total da área.
De acordo com informações da Autopista Régis Bittencourt, empresa que gerencia a rodovia, a expectativa era que as obras tivessem início no segundo semestre de 2013, com prazo de conclusão de oito meses e custo de R$ 12 milhões. Segundo a ANTT, em audiência publica realizada em junho de 2013, já constava formalizados os licenciamentos ambientais, assim como as desapropriações e a empresa que realizará as obras. “O mais curioso é que a ANTT, ainda no ano de 2016, sempre se refere a obra como uma obra paralisada, quando é simplesmente uma obra que nem iniciou ainda”, concluiu o vereador Silvio Star.