Curitiba possui mais de 900 câmeras de videomonitoramento instaladas na cidade em postes próprios e licenciados pelo Município. Destas, atualmente 750 estão integradas ao Centro de Controle Operacional (CCO) do Município, com câmeras monitoradas pela URBS, Secretaria de Trânsito (Setran) e Guarda Municipal de Curitiba. Também possui mais de 150 câmeras monitoradas pela Guarda nos bairros no formato das chamadas “ilhas”. Sem contar as 30 instaladas para a Copa do Mundo que estão hoje em propriedade do governo do estado.
Esse sistema de monitoramento foi tema de reunião da câmara técnica dos Conselhos Comunitários de Segurança (Consegs) nesta terça-feira (13). Participaram do encontro representantes da comunidade, das administrações regionais e do Gabinete de Gestão Integrada da Segurança Pública (GGI) de Curitiba.
A assessora técnica da Secretaria Municipal de Informação e Tecnologia (SIT), Sirlei Moraes, detalhou e esclareceu dúvidas sobre a estrutura e o funcionamento do sistema de videomonitoramento. Em especial, ela explicou como é operacionalizada a integração das câmeras junto ao Centro de Controle Operacional (CCO), o armazenamento de dados e as etapas do processo para integração das demais “ilhas” que antes faziam o monitoramento de forma isolada. Sirlei Moraes ainda explicou os custos envolvidos na manutenção e ampliação do sistema e demonstrou porque a integração significa otimização de custos e eficiência nos resultados.
“É muito bom saber como a cidade funciona”, avaliou Cristiane Lopes, conselheira do Bairro Novo. “Os dados apresentados e as informações detalhadas sobre os recursos tecnológicos empregados no Município são importantes para conhecermos essa estrutura”, disse.
O coordenador do GGI, coronel Renê Witek, explicou também que, após a Copa do Mundo de 2014, as 30 câmeras e equipamentos implantados em Curitiba com recursos do governo federal foram repassados para o controle e manutenção do governo do estado e também funcionam integrados ao sistema de videomonitoramento da cidade, sendo visíveis para todos os organismos da segurança pública das diversas esferas que atuam na capital.
Comunicar
Entre os desafios dos Consegs na área de comunicação estão a necessidade de aumentar a visibilidade das ações desses conselhos comunitários, divulgar mais seus trabalhos, tornar os Consegs mais conhecidos na comunidade e, por consequência, aumentar a participação dos moradores nas suas atividades, reuniões e decisões sobre a segurança nos bairros. O objetivo é fortalecer a ação desses conselhos como porta-vozes da comunidade junto às autoridades e organismos públicos e, com isso reforçar também o papel das instituições de segurança pública e de policiamento comunitário na região de abrangência. O GGI funciona como um facilitador entre as demandas comunitárias de segurança pública e as instituições competentes na cidade.