quinta-feira, 19 de setembro de 2024
Sacolão da Família vende produtos a preço único de R$ 4,99 o quilo

Sacolão da Família vende produtos a preço único de R$ 4,99 o quilo

Sacolão da Família
A principal razão para o aumento de preço está relacionada aos fenômenos climáticos que têm prejudicado a agricultura

Desde o dia 11, terça-feira, o preço único do quilo das frutas e verduras nos Sacolões da Família passou de R$ 3,99 para R$ 4,99. A decisão foi tomada após uma análise conjunta entre a Prefeitura e os empresários dos sacolões, que levaram em consideração diversos fatores que têm impactado a agricultura e os custos de operação.

A principal razão para o aumento de preço está relacionada aos fenômenos climáticos que têm prejudicado a agricultura. Esses eventos afetaram a disponibilidade de água e o desenvolvimento das lavouras, resultando em uma queda na produtividade e, consequentemente, no aumento dos preços dos alimentos. Além disso, os custos de manutenção dos estabelecimentos e o significativo aumento da inflação desde a última alteração em dezembro do ano passado também influenciaram a decisão.

O secretário municipal de Segurança Alimentar e Nutricional (SMSAN), Luiz Gusi, destacou o esforço da Prefeitura e dos permissionários para manter os preços dos Sacolões da Família abaixo dos praticados no mercado. “Os preços dos Sacolões são calculados com base na inflação. Porém, se compararmos com os preços praticados nos supermercados, continuamos com valores bem abaixo”, afirmou Gusi.

 

Economia para o consumidor

Um levantamento do Clique Economia, realizado no dia 11, mostrou que o consumidor gastaria R$ 68,92 em um supermercado comum para comprar o quilo de oito itens (abacate, abacaxi, abobrinha, batata, berinjela, cebola, cenoura e tomate). Nos Sacolões da Família, o mesmo conjunto de produtos custaria R$ 39,92, uma diferença de R$ 29.

Gusi enfatizou a função dos Sacolões da Família como reguladores de preços no mercado. “Este papel regulador do programa faz com que todo o varejo acabe tendo que rever margens de lucro e valores dos hortifrutigranjeiros. Assim, quem sai ganhando é a população”, acrescentou o secretário de Segurança Alimentar.

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