O conjunto de obras na Linha Verde Norte (Lote 4.1) mudou para melhor a vida de quem vive, circula e trabalha na região. São obras viárias que deram fluidez ao trânsito, mas que, sobretudo, garantiram mais conforto e segurança às pessoas.
Trincheira, viadutos, pavimentação de quase 12 km de pistas para veículos, 2,8 km de canaleta exclusiva de ônibus, 4,3 km de calçadas, 3,3 km de ciclovias, nova iluminação e o plantio de mil mudas de ipês, que em breve formarão um imenso corredor natural, elevaram toda a região a um novo patamar.
A transformação aconteceu ao longo de quase 3 km, desde a altura do Hospital Vita, no Bairro Alto, até a concessionária Mercedes/Savana, na Estrada da Ribeira, contemplando também o Atuba e o Bacacheri.
“A intervenção – a maior da história recente da cidade – refletiu de maneira positiva na economia da região, com o surgimento de novos empreendimentos, valorização de imóveis e mudanças no zoneamento do entorno da antiga rodovia”, explica o secretário municipal de Obras Públicas, Rodrigo Araújo Rodrigues.
Paralelamente, a Prefeitura de Curitiba fez um robusto trabalho de manutenção em 39 ruas no entorno das obras da Linha Verde Norte. A partir do programa Asfalto Novo, 20 quilômetros de obras e pavimentação foram executados em vias dos bairros Atuba, Bairro Alto, Bacacheri e Tingui, num raio de 1 km da intervenção do Lote 4.1.
Alexandre de Souza, síndico do condomínio Village Paraná, que fica de frente para a Linha Verde e onde vivem cerca de 2.300 moradores, considera que as obras provocaram um grande desenvolvimento na região.
“A mobilidade no trânsito, que contempla a cidade como um todo, foi fundamental, mas, junto com isso, nós no bairro tivemos ganhos com a valorização dos imóveis, acredito em uns 15%, e mais segurança e conforto, já que as ruas de todo o entorno ganharam asfalto novo e iluminação”, disse Souza.
O condomínio fica na Rua Hilário Moro, uma das 39 contempladas com obras e pavimentação. Opinião semelhante tem Luiz Tadeu Seidel, proprietário do jornal Gazeta do Abranches, que é morador da Rua Maria Petroski, também contemplada com melhorias. Do portão de casa, onde mora desde 1998, ele acompanhou a evolução dos trabalhos na Linha Verde.
“Todos aguardavam com expectativa a liberação do trânsito. É um feito que inicia um novo momento em nossas vidas. Claro que as obras exigiram paciência, mas o que fica agora são os benefícios e a alegria de ver o processo chegando ao fim”, disse Seidel.
