As criaturas microscópicas conhecidas como bactérias são abundantes em nosso ambiente cotidiano e permeiam todos os espaços ao nosso redor, visto que estas estão presentes nas superfícies em que tocamos e até no ar que respiramos. Algumas são benéficas, como aquelas que auxiliam na digestão, enquanto outras podem causar doenças se não forem controladas adequadamente. De acordo com um estudo realizado pela PUC-Campinas, apenas em nossos dispositivos eletrônicos há mais de 300 unidades de colônias de bactérias identificadas.
Entretanto, um item que está em constante uso pelas pessoas e muitos não se importam com a higienização são as garrafas de água. De acordo com um estudo realizado pela WalterFilterGuru, em apenas uma garrafinha pode haver 40 mil vezes mais micróbios do que em um vaso sanitário. Dessa forma, o risco de contrair doenças por conta de uma má higiene desse objeto se torna ainda maior.
Existem itens que são utilizados corriqueiramente que podem estar infectados por essas bactérias, e que podem facilitar a entrada desses microrganismos no corpo humano. Objetos como controles remotos, interruptores, teclados, celulares, computadores, barras de ferro da academia. Todos são um risco se não bem higienizados frequentemente.
“Com uma boa higienização doméstica, tanto de objetos rotineiros quanto ambientes com mais propensão à existência de bactérias, diversas doenças e infecções podem ser evitadas. Agentes como Coronavírus, Rotavírus, Sarna, Salmonella, Hepatite A, Gripe, entre outras enfermidades, podem ser evitadas se mantivermos a esterilização correta dos itens e espaços de nossa casa”, afirma Renato Ticoulat, especialista em limpeza e conservação e fundador da rede Limpeza com Zelo.
Em muitas áreas do ambiente doméstico também podem haver concentrações de bactérias prejudiciais à saúde humana, como bancadas, pia da cozinha, chuveiro, fogão, geladeira e vaso sanitário. Muitas vezes, os hábitos de limpeza não são o suficiente para esterilizar uma região e deixar ela completamente segura desses agentes.
Mas, por que a garrafa, em especial, é tão propensa a ter bactérias? Isso se deve ao contato que o utensílio tem com a boca, que carrega restos de alimentos e os microrganismos que naturalmente já vivem no corpo humano. Quando têm contato com a garrafinha, esses micróbios encontram um lugar mais propício para a multiplicação.
Pensando em uma forma mais higiênica para que o público utilize suas garrafas de água, Renato Ticoulat trouxe 4 maneiras para manter a limpeza do objeto. Confira:
Higienização: independente do modelo a ser utilizado, lave a garrafa sempre após o seu uso, se atentando às regiões mais difíceis de serem alcançadas, como bordas e tampas.
Material: se a garrafa for de plástico, evite usá-la todos os dias. Garrafas mais resistentes possuem um maior tempo de duração, mas devem ser substituídas quando apresentarem rachaduras ou desbotamento de cor.
Modelo: opte por garrafinhas com canudo interno e fáceis de serem usados. O inox é uma ótima opção.
Transporte: proteja o bico, evite batidas e quedas e lembre-se de evitar manter a garrafa em locais abafados e quentes, pois ambientes desse tipo favorecem os micróbios
A garrafa de água e outros objetos rotineiros podem ser locais de alta contaminação por conta da presença das bactérias. Proteja-se e zele pela saúde e bem estar!