A Prefeitura de Curitiba iniciou nesta semana a implantação de uma nova rota de ciclomobilidade, no bairro CIC, que terá extensão de 8,8 km, da Rua Eduardo Sprada, a partir do cruzamento com a Deputado Heitor Alencar Furtado, chegando até a Rua Aracy de Carvalho Guimarães Rosa.
Parte integrante do Plano de Estrutura Cicloviária de Curitiba, a nova ciclovia foi concebida pelo Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Curitiba (Ippuc) e está sendo executada sob a coordenação da Superintendência de Manutenção Urbana da Secretaria Governo Municipal (SGM).
A ampliação da malha cicloviária da capital, oferecendo cada vez mais alternativas de mobilidade sustentável, está alinhada ao compromisso da Prefeitura pelo zelo por Curitiba.
A intervenção faz parte também do Programa Caminhar Melhor, desenvolvido pelo Ippuc e que prevê a requalificação de calçadas na cidade para reafirmar a prioridade dada ao pedestre, e está alinhada ao compromisso da Prefeitura de zelar pela mobilidade urbana, com a promoção da acessibilidade e da qualidade de vida das pessoas e o desenvolvimento dos bairros.
Intervenção já começou
Nesta primeira etapa, a ciclovia está sendo feita a partir da Rua Eduardo Sprada, no cruzamento com a Rua Deputado Heitor Alencar Guimarães até a Avenida Presidente Juscelino, numa extensão de 1,2 km. Numa etapa posterior se estenderá até a Rua Theodoro Locker, perfazendo um trecho de 1,6 km.
Os bloqueios são parciais e variáveis, de acordo com o andamento da obra e o prazo para conclusão dos trabalhos dessa fase é de dois meses.
Benefícios para ciclistas e pedestres
A coordenadora do Plano de Estrutura Cicloviária no Ippuc, Camila Muzzillo, explicou que o projeto, além de contemplar os ciclistas também beneficia toda a população, já que está prevista a requalificação da estrutura urbana, envolvendo a acessibilidade com melhoria das calçadas, arborização, implantação de iluminação pública direcionada e adequação da microdrenagem.
“A ideia é a de ter uma ciclovia segregada do pedestre e nesse trecho da Avenida JK pretendemos criar uma ilha de travessia para reduzir a velocidade do trânsito e facilitar o acesso aos pontos de ônibus do outro lado da marginal”, adiantou Camila.
Trajeto mais seguro
A novidade está agradando ciclistas que trafegam pela Rua Eduardo Sprada. Manoel Alves de Lima trabalha na empresa Souza Lima e usa a bicicleta como meio de transporte para ir de casa ao trabalho. Ele acredita que a ciclovia trará um ganho importante para a mobilidade.
“Eu faço este trajeto todos os dias. É uma região de muito trânsito e com a ciclovia não será mais preciso correr riscos e disputar espaço com os carros. Vai ficar muito mais seguro para pedalar”, avaliou o trabalhador.
Ciclovias, ciclofaixas, ciclorrotas
Desde 2017, a capital paranaense recebeu mais 72,9 km de malha cicloviária, chegando à atual marca de 283,3 km, entre ciclovias, ciclofaixas, ciclorrotas e vias compartilhadas.
A nova rota, integra projetos que estão sendo realizados para ampliar ciclomobilidade, com integração à malha existente, em trechos do Centro e de outros 11 bairros da cidade.
Nesse conjunto de projetos estão previstas ligações de vias voltadas à ciclomobilidade que irão contemplar, além do Centro, os bairros Cajuru, Uberaba, Jardim das Américas, Lindóia, Guaíra, Fanny, Hauer, Jardim Social, Alto da XV, Santa Quitéria e Campo Comprido.