Educação Cristã e Sociedade

Educação Cristã e Sociedade

por Vereador Airton Ferreira da Silva

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A supervalorização do indivíduo e o total desprendimento dos princípios cristãos trouxe valores para a sociedade que não estão de acordo com os princípios das escrituras sagradas. E é palco para a degradação da sociedade.

Citando apenas um exemplo, podemos comparar a alegria de um pai em saber que o filho tem vida sexual ativa, e apoiar o ato sexual antes do casamento, justamente porque ele é livre e pode fazer o que quiser com o corpo. No mesmo cenário, poderemos presenciar o desgosto do mesmo pai e saber que sua filha adolescente também tem vida sexual ativa e está fazendo o que quer com o seu corpo, pois ela é livre.

O ideal de liberdade pregado pelo racionalismo e humanismo, ensina crianças e jovens a deliberadamente contestar as autoridades e simplesmente desacreditar em princípios morais cristãos. A ordem social, e muitas vezes até familiar, é colocada em cheque.

É comum encontrar educadores que classifiquem a juventude como “a idade da rebeldia”, e dizerem que em breve serão maduros e estarão prontos para assumir seu papel na sociedade. Ora, tudo o que foi ensinado na escola, todos os princípios de liberdade, e “viver a vida” devem ser encarados como uma fase da juventude e então quando esta “fase” passar, ou seja, quando o jovem não for mais rebelde, ou seja, quando ele esquecer toda a filosofia de educação que recebeu a vida toda. Aí sim ele estará pronto para “assumir seu papel” na sociedade.

O grande avanço social e científico alcançado até então não pode ser desprezado, no entanto, se faz necessário à presença de valores cristãos no currículo escolar, não como disciplina. Mas, sim como filosofia de educação, pois ao contrário da prática educacional atual, os valores cristãos são ensinados para as crianças e esperamos que elas cresçam com estes princípios e jamais os abandonem, pois só assim teremos uma sociedade justa, igualitária, com qualidade de vida e espaço para todos.

Os ideais humanistas e racionalistas contribuíram para o desenvolvimento político e social, no entanto, quanto à consciência moral, ética, de valores familiares, entre outros ficaram prejudicados.

Tal proposta confunde liberdade com libertinagem, desrespeita o espaço alheio, confunde liberdade com rebeldia, além de se contradizer quanto ao conceito do que é maturidade. Se existem a idade da rebeldia e a idade da maturidade, por que ensinar liberdade em confusão com a rebeldia ao invés de ensinar “liberdade com maturidade”.

Portanto a Educação Cristã deve conduzir a formação de crianças e jovens, não a volta da escolástica que queimava na fogueira os cientistas, mas sim a valorização dos princípios cristãos na educação, não os valores religiosos de cada igreja que se julga cristã, e sim os valores morais, éticos, e de responsabilidade social, que são à base do cristianismo.

A Bíblia é um livro sagrado para os cristãos; ela é o manual para a salvação de todo aquele que crê. Entretanto, é também um livro histórico e de sabedoria. Portanto, ser um observador e amante das Sagradas Escrituras, exige atenção especial a estes princípios.

O cristianismo, por sua vez, demonstra esta forma externa de crença, não apenas em ritos e dogmas, mas em princípios, como: respeito, honestidade e amor ao próximo. Como exemplo, podemos destacar que é ensinamento do cristianismo, que, se houver cumprimento dos ritos, mas sem amor, nada vale; e também, que o que o Senhor Deus espera de nós é “justiça e misericórdia com o próximo, a saber:
· I Cor 13:2 “Ainda que eu tenha o dom de profetizar e conheça todos os mistérios e toda a ciência; ainda que eu tenha tamanha fé, a ponto de transportar montes, se não tiver amor, nada serei”.
· Mq 6:8 “Ele te declarou, ó homem, o que é bom; e que é o que o Senhor requer de ti, senão que pratiques a justiça, e ames a benevolência, e andes humildemente com o teu Deus?”

O pensamento cristão excede os limites dos dogmas religiosos, e se apresenta como sendo um manual de vida social exemplar. As melhores constituições do mundo têm base nos princípios cristãos, à declaração universal dos direitos humanos em nada fere as sagradas escrituras. Não há motivos para pensar em proselitismo neste momento, e sim, que, se abordarmos a filosofia cristã na educação, toda a sociedade tem a ganhar, visto que ela contribuirá para o desenvolvimento de uma sociedade justa e igualitária.

Fonte: Teologia Cristã e Bíblia Sagrada

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