sexta-feira, 20 de setembro de 2024
“Maria nas Escolas” leva orientações sobre violência contra a mulher em reuniões abertas à comunidade

“Maria nas Escolas” leva orientações sobre violência contra a mulher em reuniões abertas à comunidade

Maria nas Escolas
As reuniões abertas à população contam com palestras dirigidas e um ambiente seguro para a troca de experiências e informações sobre questões de violência contra a mulher

O Centro de Referência Maria da Penha de Pinhais (CRMP) segue levando espaços de acolhida e orientações diretamente nas comunidades. Com uma equipe multidisciplinar, o equipamento da Secretaria de Assistência Social (Semas) reúne uma série de serviços voltados ao atendimento de mulheres em situação de violência, seja física, sexual, moral, patrimonial ou psicológica.

Chamada de “Maria nas Escolas”, as reuniões abertas à população contam com palestras dirigidas e um ambiente seguro para a troca de experiências e informações sobre questões de violência contra a mulher. No dia 20, terça-feira, as equipes do CRMP levam a atividade para o Cmei Milton Santos, no Jardim Amélia.

No dia 31 de maio, a comunidade do Jardim Claudia recebeu a atividade no Colégio Estadual Paulo Freire e na Escola Municipal Odile Charlotte Bruinjé, quando contou com a presença da prefeita Rosa Maria, da secretária de Assistência Social, Rosangela Batista, da vereadora Jane Carteira, equipes da unidade de ensino e moradores da região. Realizado no período da noite, o evento teve apresentação dos serviços oferecidos pelo CRMP e contou com a participação do soldado da Polícia Militar Luciano Santos, que prestou orientações sobre o trabalho das forças de segurança em casos relacionados.

Uma das mulheres presentes na reunião do dia 31 de maio, que pediu para não ter sua identidade revelada, destacou a importância de iniciativas de conscientização como essa. “Sabemos que, infelizmente, nossa realidade nacional ainda está muito distante de uma convivência igualitária entre homens e mulheres, mas ações como o trabalho educativo com as crianças nas escolas e a criação de espaços como o Centro de Referência Maria da Penha são passos importantes, para que as mulheres possam ser acolhidas em suas necessidades e auxiliar no efetivo cumprimento da lei e na emancipação das mulheres vítimas de violência doméstica”, comentou.

Outra mulher presente na reunião, Erica Santos, de 26 anos, disse que o medo não deve impedir as mulheres de buscar ajuda. “Muita gente tem medo, até dentro de casa. Mulher tem que ter mais atitude, deixar o medo de lado. Eu também passei por isso, ficava com muito medo, mas depois eu dei um ponto final nisso e, graças a Deus, está tudo certo”, encorajou.

Conscientização

A prefeita Rosa Maria reforçou em discurso que essa conscientização não se restringe apenas ao público feminino. “Nós queremos muito que essa informação chegue a todas as mães, às jovens, aos homens também. Os homens são grandes parceiros no combate à violência doméstica, porque onde houver um homem defendendo, confiando, que assim que deve ser, inclusive na educação do próprio filho, nós vamos ensinar nosso menino, nosso adolescente, que ele pode respeitar, que podemos trabalhar de formas diferentes, que as pessoas têm direitos iguais, ainda que de gêneros diferentes, e assim nós vamos reduzindo a violência”, declarou.

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