Na soma de minutos e segundos, o brasileiro passa mais de cinco horas por dia no celular. Tempo suficiente para interagir com os aplicativos de mensagem, curtir, opinar e postar nas redes sociais, encontrar o melhor caminho no trânsito, escolher que roupa vestir, como manda o app da previsão do tempo, rir ou se emocionar com o vídeo, namorar, desejar, comprar, informar e informar-se.
As horas no smartphone passam num piscar de olhos. Mas como reter os olhares para conteúdos tão diversificados, mensagens que exigem ciência para alinhar as necessidades e as expectativas do consumidor?
Não é de hoje que os profissionais de Marketing vislumbram os smartphones e enxergam neles ferramentas eficientes para colocar em prática estratégias de comunicação. Em uma versão aprimorada, o Mobile Marketing vem para demonstrar ainda mais especificidade na entrega de conteúdos e campanhas para fazer crescer o olho do usuário-consumidor.
Quem nunca, com o celular na mão ou conectado ao Bluetooth do carro, foi alcançado pela geolocalização que indicou no smartphone o cupom de descontos do café charmoso e próximo? Quem nunca, no conteúdo disponibilizado no celular, aproximou seus valores e crenças de uma causa social? Pois o Mobile Marketing entendeu, com o passar dos anos, que o celular tem extrapolado a “função” ferramenta para ser meio e caminho.
O conteúdo é também alma dos negócios. Às vezes é alento na promoção “leve quatro e pague três”; em outras ocasiões, põe em prática sua estratégia responsiva que eleva a prestação de serviço a patamares de eficiência, respeito e consideração pelo usuário. Seja qual for a circunstância e o uso que se faz do smartphone e de todos os seus recursos, o conteúdo continua sendo o “rei” do ambiente digital.
Nada, no entanto, reina absoluto sem uma “rainha” que influencie a boa performance.
O conteúdo vem experimentando inúmeras transformações para comunicar com eficiência. Mas a performance, em toda a sua majestade, também vivencia constantes evoluções.
Não faz muito tempo, as jornadas de compras deixaram de ter lojas físicas com horário para abrir e fechar. Ao perceber mudanças no comportamento do consumidor, que tomou gosto por escolher um produto depois da hora de fechamento do shopping e sem precisar sair de casa, o Mobile Marketing deu uma guinada vertiginosa para o alto, justamente para acompanhar a mobilidade, o imediatismo e outras benesses proporcionadas pelo ambiente digital.
O momento, como sempre, é de performar para melhores resultados, sem perder de vista que o bom conteúdo, o serviço de excelência, a atenção ao usuário. Neste contexto, o Mobile Marketing está acima da tecnologia e do modelo aprimorado dos celulares. E, fundamentalmente, precisa enxergar os desejos e as necessidades de quem fixa os olhos em um aparelho luminoso durante cinco horas de seu dia.
Maiko Magalhães é formado em jornalismo, especializado em marketing, política, mídias digitais e comunicação corporativa