A deputada Flávia Francischini (União Brasil) repudiou, durante discurso no plenário da Assembleia Legislativa, no dia 9, terça-feira, a fala do ministro do STF de que Curitiba tem o “germe do fascismo” além de atacar a Operação Lava Jato e o trabalho feito por ela para prender corruptos.
“Ministro Gilmar, o mínimo que deve a Curitiba é um pedido de desculpas. É triste que um ministro do STF trate Curitiba como caricatura e por uma inverdade, valendo-se de uma fake news da esquerda”, afirmou.
A parlamentar, em seu discurso, lembrou, que o ministro do STF chegou a afirmar que o PT tinha “um plano perfeito” para se “eternizar no poder”. “Hoje, quando os ventos dos interesses daqueles que querem perpetuar um governo corrupto no Palácio do Alvorada, Mendes se mostra uma pessoa intocável da moralidade, que busca os holofotes da imprensa”, declarou Flávia.
A deputada defendeu as investigações da Operação Lava Jato comandada pelo senador Sérgio Moro, que combateu a corrupção, prendeu criminosos que saquearam o nosso país. “A mais corajosa ação contra o crime de colarinho-branco do Brasil”.
Ainda em seu discurso, Flávia Francischini relembrou que a Operação Lava Jato devolveu aos cofres públicos mais de 4 bilhões de reais por meio de acordos de colaboração premiada e acordos de leniência.
“Não vou permitir esses ataques à Curitiba, a cidade que eu escolhi para morar há mais de 20 anos e onde um dos meus filhos nasceu. Curitiba sempre foi vanguarda para o Brasil e para o mundo. Inclusive no combate à corrupção”, concluiu Flávia.