Prevenção ao assédio e à discriminação no ambiente de trabalho é tema de palestra

Prevenção ao assédio e à discriminação no ambiente de trabalho é tema de palestra

Prevenção ao assédio
Programação faz parte da Semana de Combate ao Assédio e à Discriminação no Tribunal

O respeito nas relações de trabalho e a solução de conflitos dentro do ambiente profissional foram temas abordados em uma palestra online no Tribunal de Justiça do Estado do Paraná (TJPR), no dia 2, terça-feira. A programação faz parte da Semana de Combate ao Assédio e à Discriminação, que acontece até o dia 5 de maio.

Seguindo a Resolução nº 351/2020 do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), a Semana é voltada a magistrados, servidores, estagiários, aprendizes, prestadores de serviços, voluntários e outros colaboradores, com o objetivo de assegurar a saúde e enfrentar e prevenir o assédio moral e sexual, bem como todo tipo de discriminação no ambiente de trabalho.

“Este tema é um dos assuntos que não podem ser esquecidos pela administração. É uma oportunidade de construirmos um ambiente sadio, respeitando a todos e às suas escolhas”, explicou o presidente do TJPR, desembargador Luiz Fernando Tomasi Keppen.

Harmonia no ambiente profissional

Para o desembargador Roberto Portugal Bacellar, palestrante no evento, o debate é fundamental para que se perceba a necessária harmonia que deve haver em qualquer ambiente profissional. “Toda vez que aparece uma diferença, nós precisamos aferir se ela pode colocar uma pessoa para baixo, desprestigiar ou desvalorizar as pessoas. Todas as vezes que for identificada uma ofensa à dignidade, isso precisa ser enfrentado”, afirmou o desembargador.

É considerado assédio moral o processo contínuo e reiterado de condutas abusivas, intencionalmente ou não. O assédio sexual é entendido como a presença de conduta com conotação sexual, que é praticada contra a vontade de alguém, de forma verbal, não verbal ou física. A discriminação se refere a toda distinção, exclusão ou preferência com base em etnia, cor, sexo, gênero, deficiência, expressão de gênero, entre outros.

Para combater essas situações, é importante, segundo a psicóloga Adriana Karen Baron, promover um ambiente com mais cooperação, diálogo e respeito. “Não precisamos ser amigos íntimos de todos, mas bons relacionamentos precisam ser cultivados, conscientizando e chamando a atenção para os riscos das práticas abusivas e discriminatórias”, afirmou a palestrante.

Comissão de Prevenção e Enfrentamento do Assédio Moral e do Assédio Sexual

À frente da programação, em parceria com a Escola Judicial do Paraná (EJUD), a Comissão de Prevenção e Enfrentamento do Assédio Moral e do Assédio Sexual (COPAMS) atua como um canal de escuta, acolhimento e orientação para todas as pessoas afetadas por situações como essas no ambiente institucional.

O presidente da COPAMS, desembargador Gamaliel Seme Scaff, explica que o propósito é prevenir o assédio moral e sexual e trabalhar contra a toxicidade no ambiente de trabalho. “Contamos com uma equipe multidisciplinar, com representação de todos os seguimentos do Tribunal. A saúde no ambiente de trabalho é o escopo maior, porque a falta de qualidade nas relações pode causar sérios prejuízos”, afirmou o desembargador.

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