Em sessão especial, realizada na segunda-feira (07), a Câmara Municipal de Pinhais reelegeu o atual presidente Marcinho para o quarto mandato consecutivo, no biênio 2023-2024. A chapa única “Pinhais para o Futuro” que conta com o vereador Marcinho e integrantes da nova Mesa-Diretora foi eleita por unanimidade.
A sessão especial contou com a presença do deputado federal Luizão Goulart (SOL) que discursou ao final dos trabalhos. ”Parabéns, Marcinho e aos integrantes da Mesa-Diretora eleita. Acredito que a Câmara sai fortalecida com a reeleição em chapa única. Pois, diferentemente de outras câmaras onde ocorrem rachas, brigas e disputas acirradas pelo comando do Poder Legislativo, aqui, houve um entendimento, um consenso, acordo mútuo pensando no bem da população que frequentemente sai prejudicada quando existem rachas e muita divisão”, sublinhou.
Ao falar de sua campanha de reeleição para deputado federal, na qual não foi reeleito, apesar de ter conquistado cerca de 100 mil votos, agradeceu o apoio de cada vereador que o ajudou de alguma forma. ”Agradeço aos vereadores que me apoiaram nesta campanha. Não fui reeleito, mas, Pinhais continua fortalecida. Não há conquistas individuais, aqui, mas, em conjunto a gente consegue as coisas. Individualmente, é muito difícil. Quando a gestão vai bem, até a oposição ganha com o clima favorável. Somos servidores públicos, temos de dar retorno à população que deposita sua confiança em nós a partir do voto na urna. O povo sabe reconhecer quando vê que a gente está trabalhando por ele, trazendo resultados. Desde 2019, primeiro ano do meu mandato em Brasília, e que foi o ano mais produtivo, pois, depois veio a pandemia, fizemos relações e demos andamento a demandas que ainda estão se desenrolando em seu atendimento. Então, há coisas que ainda estão por vir a Pinhais, encaminhadas nestes quatro anos. Há emendas ainda por vir, inclusive”, lembrou.
“Urnas eletrônicas são seguras”
Ao comentar sobre não ter sido reeleito, pontuou que perder uma eleição não é fácil, mas faz parte aceitar o resultado com serenidade. ”O sistema eleitoral é esse. Quem concorre sabe que está sujeito a perder. Ninguém gosta de perder eleição. Eu, também, não gosto. Mas, o problema não são as urnas eletrônicas. O sistema é esse e a gente aceita. Existem regras e quando a gente se candidata, aceita. Eu estudei a fundo o funcionamento das urnas eletrônicas. Debati na Comissão de Constituição e Justiça com a deputada Bia Kicis. Ao entender como as urnas eletrônicas funcionam, posso assegurar que são seguras. Debati o assunto na Comissão e no plenário. Se formos analisar as eleições presidenciais, os institutos de pesquisa já vinham apontando vitória do candidato eleito. Até o Paraná Pesquisas, que é nosso conhecido, apontava para o resultado verificado na apuração. E não houve muita diferença entre o primeiro e o segundo turno. O Sul e o Nordeste apresentaram resultados semelhantes. Em Minas Gerais não se conseguiu avançar o suficiente a fim de garantir uma mudança no segundo turno. As pesquisas, apesar das diferenças de percentuais, davam indícios sobre quem seria o vencedor”, ressaltou.
O deputado acrescentou sobre a importância de promover o crescimento da economia. ”O auxílio é importante, mas, é preciso gerar empregos, fazer a economia crescer. O melhor programa social é fornecer emprego“, disse.
Recursos para Pinhais
E lembrou que Pinhais deverá contar com uma representante no Poder Legislativo Estadual, a deputada eleita Marli Paulino. ”A eleição da Marli é resultado de um trabalho conjunto e ela reconhece isso. Assim como a Rosa Maria vem dando continuidade a um trabalho de um grupo, iniciado lá em 2009, no início do meu primeiro mandato como prefeito. Enfim, o progresso da cidade é resultado de um trabalho de grupo. O governo estadual também tem dado sua contribuição a Pinhais, e tem preparado o estado para o futuro assim como a gestão, aqui em Pinhais, tem essa diretriz para o futuro. Minha gratidão a todos que apoiaram minha campanha, e aos votos recebidos. Foram R$30 milhões em recursos trazidos em quatro anos de mandato. Fazem diferença esses recursos, mas, Pinhais ainda tem muito a receber. Somente do governo estadual há obras que somam R$100 milhões, a exemplo dos viadutos”, finalizou.
