Acompanhar o noticiário sobre as eleições tem trazido uma única certeza: há uma torcida desavergonhada para a vitória de Lula. A sensação que se tem, de acordo com manchetes da imprensa, é a de que todos estão contra Bolsonaro e que ele já perdeu a eleição antes mesmo dos eleitores depositarem os votos nas urnas. O dia inteiro, o noticiário tem sido basicamente uma coisa só. Praticamente, todo mundo falando mal do presidente, declarando apoio a Lula, entre artistas, políticos, o ex-presidente Fernando Henrique, a Simone Tebet, as celebridades, as subcelebridades, e até o Amoedo… Enfim, a julgar por algumas coberturas jornalísticas, Lula já ganhou e quem apoia Bolsonaro é gado, mas, um gado cheio de ódio no coração. Afinal, estar com Lula é ser “do bem” e desejar a igualdade, a fraternidade e a paz mundial.
Imparcialidade passa longe
Uma realidade muito triste essa que se verifica em algumas emissoras, que se colocam como imparciais e isentas. Mas, parcial, para eles, seria apenas a Jovem Pan e mais um ou outro veículo que não se alinha a linha editorial francamente progressista da maioria dos veículos de comunicação. E que contam em suas redações com verdadeiros militantes de esquerda disfarçados de jornalistas.
União contra um candidato
Logo, o resultado é esse que vemos: imprensa, as instituições públicas como STF e TSE, OAB, Ministério Público, a maior parte da classe política, artistas, intelectuais, e todo o establishment contra Bolsonaro. A pergunta que sempre faço é qual seria o motivo por detrás de tanta indisposição com o presidente, uma vez que as grosserias e palavras mal colocadas em seu discurso, algumas vezes, não justificam tanta antipatia e ódio a um único homem. Lula também já falou um monte de besteiras em declarações machistas ou radicais politicamente e nunca foi perseguido dessa forma pela imprensa ou as instituições.
Artistas e políticos
O que tanto teme boa parte da grande mídia e a classe artística com Bolsonaro reconduzido ao cargo? Por quê a maioria dos artistas odeia tanto o Bolsonaro? Seria por suas declarações ou pela perda de financiamentos significativos com a Lei Rouanet? Boa parte da classe política também não gosta do Bolsonaro, apenas, porque ele é um homem “tosco”, que diz o que pensa, e um tanto temperamental, ou haveria receio de perdas em vantagens e privilégios, inclusive, para corruptos, com mais um mandato? Se reeleito, nos quatro anos, serão duas cadeiras no STF indicadas pelo presidente…
Unanimidade burra
Quando vejo uma pessoa sendo execrada diante da opinião pública dessa forma como sempre vi fazerem com Bolsonaro, fico com os instintos em alerta. Desconfio de tanta unanimidade, para lembrar Nelson Rodrigues, que disse que “toda unanimidade é burra”. É importante pensar “fora da caixa”, sair do senso comum, das obviedades e do pensamento de massa, que de pensamento não tem nada, pois, trata-se apenas de ideias e conceitos prontos ditados por parte da mídia a fim de que o indivíduo não pense sozinho e chegue a conclusões diferentes do que os meios de comunicação de massa querem.
Hommer Simpson
Lembram do Willian Bonner dizendo que faz o Jornal Nacional considerando que seu público é igual ao personagem Hommer Simpson, um cidadão pacato, de inteligência mediana para menos, acomodado e rotineiro, do seriado Simpsons? São perceptíveis as tentativas de manipulação da grande imprensa em relação a Bolsonaro. A falta de imparcialidade é gritante, só não vê quem não quer. E são estes que acusam a Jovem Pan de parcial… É preciso um contraponto diante de uma imprensa que trabalha para a volta da esquerda. O site de notícias UOL parece um Diretório do PT, constituindo-se um dos veículos mais parciais. Há jornalistas que fazem descaradamente campanha para o Lula por lá. Alguns já dão como certa a vitória do petista. As pesquisas que apontam empate técnico ou Bolsonaro a frente são ignoradas por veículos como esse. Tanto que o público mais isento já sabe que não há condições de acompanhar o jornalismo do UOL e Folha de São Paulo, do grupo Globo… Há sempre uns mais direcionados do que outros, apresentando quase um trabalho de torcida organizada.
Disparidade
Então, não é possível a quem conta com um mínimo de honestidade afirmar que o trabalho da imprensa, em geral, tem sido justo e imparcial com Bolsonaro. Muito menos, que o STF e o TSE tenham zelado pela igualdade de tratamento entre os dois candidatos. A disparidade tem sido flagrante. Bolsonaro não é perfeito, cometeu erros, seu governo merece críticas em diversos pontos, assim, como elogios em outros, a exemplo da condução da economia. Mas, muito menos, Lula é perfeito. Tampouco, foi o governo do PT, muito longe disso, apesar de alguns méritos iniciais. Porém, parece que, para certos comentaristas, estaríamos diante de um santo de vermelho e de um demônio de verde e amarelo.
Demonização
Verifica-se um maniqueísmo exagerado. Há quem esteja apelando nas redes sociais para o voto em Lula a todos que contam com um coração humano, que não nutram o ódio e a violência, com um repertório que beira o discurso religioso. Bolsonaro seria uma espécie de “coisa ruim”.
Essa demonização ao Bolsonaro tem um intuito, naturalmente, não é a toa, não é apenas porque ele fala o que pensa sem medir palavras. Sempre houve uma campanha contra Bolsonaro, desde os tempos em que era deputado e se posicionava a favor de valores conservadores, a exemplo de opor-se a doutrinação da ideologia de gênero nas escolas.
Valores conservadores
Bolsonaro vai contra muitas coisas vigentes e “na moda” em nossa época. E há muitas pessoas que prezam por valores conservadores, tradicionais. Todos têm esse direito, de defender suas tradições. Mas, há setores da mídia que tentam impor, a todo custo, valores progressistas e uma ruptura na forma como a sociedade funciona por meio de campanha massiva nas mídias, mascarada de reportagens tendenciosas. Ninguém é obrigado a engolir esses novos conceitos passivamente. Bolsonaro representa essas tantas pessoas que não querem certas mudanças em valores tão caros a elas como, família, religião, liberdade de pensamento e de expressão, livre iniciativa no empreendedorismo, o conceito de ganhar o pão com o suor do trabalho… Valores muito diferentes do progressismo, que coloca pessoas como vítimas da sociedade de um lado e vilões de outro; e separa as pessoas por raça, orientação sexual, gênero, jogando uns contra outros.