Em Curitiba, a Prefeitura mantém alerta constante, durante todo o ano, para evitar a circulação do mosquito Aedes aegypti, transmissor de doenças como dengue, zika e chikungunya.
No Programa Municipal de Controle do Aedes da Secretaria Municipal da Saúde (SMS), vistorias, monitoramento com uso de armadilhas ao inseto, uso de tecnologias como o drone e um cronograma de mutirões de limpeza são algumas das ações que o município realiza permanentemente.
Mas, por mais intensos e constantes que sejam os trabalhos dos agentes de endemias, não há logística, trabalho presencial e análise de dados que deem conta, sozinhos, de manter os mais de 432 km² de áreas urbanas e terrenos de Curitiba livres do mosquito. Por isso, é necessário que todos os curitibanos criem e mantenham uma rotina de vistoria e limpeza semanal em suas moradias e locais de trabalho para evitar possíveis focos de procriação do mosquito.
“Evitar a proliferação do Aedes aegypti é uma preocupação para todos. Precisamos unir forças: o poder público, com as ações de prevenção e combate constante que realizamos, e a população, fazendo o controle do mosquito, removendo periodicamente todo objeto que possa acumular água”, destaca a coordenadora do programa municipal de Controle do Aedes, Tatiana Faraco.
Ela destaca que 69% dos focos positivos identificados em Curitiba foram encontrados em residências, o que reforça a necessidade de que cada cidadão faça sua parte, enquanto a Prefeitura faz e mantém várias ações permanentes.
Vistorias
As vistorias são realizadas durante o ano todo em casas, comércios e espaços públicos. Os agentes de endemia da Prefeitura pedem permissão a moradores e proprietários para acessarem casas e estabelecimentos e vistoriar o local, em busca de possíveis focos de proliferação do Aedes aegypti.
Nessas ações, também realizam a remoção de depósitos e criadouros dos ovos do mosquito e orientam os responsáveis sobre os cuidados necessários para o controle do Aedes.
Os agentes trabalham uniformizados e identificados com o crachá da Prefeitura. É fundamental que a população autorize o acesso: com olhar treinado, os agentes localizam possíveis locais de proliferação do mosquito, coletam amostras para análise, fazem o tratamento do local (se necessário) e orientam para correção do local.