Desempregada desde o final de 2020, quando encerrou o contrato do serviço temporário como técnica administrativa, Lidia Kraus, 41 anos, viu as contas de casa apertarem. Ela vive com os filhos Arthur, de 16 anos, e Mariana, de 12. Sem renda para se manter, está cadastrada no Cras Atuba e, desde abril, é beneficiada com o auxílio alimentar da Prefeitura.
“Se não fosse a ajuda da Prefeitura nesse período não sei o que faria”, conta ela. “Desde a chegada da pandemia, tudo ficou mais difícil e eu como mãe solo tive que me virar para comprar alimentos para meus filhos”, afirma.
A quinta parcela do crédito de R$ 70 está disponível desde o dia 27 de agosto para os beneficiados do Grupo 1 fazerem compras nos Armazéns da Família. Para evitar aglomerações, as famílias foram divididas em cinco grupos que semanalmente devem procurar qualquer unidade em datas específicas.
O auxílio alimentar foi lançado pelo prefeito Rafael Greca em abril e em julho o benefício foi prorrogado por mais três meses, até fim de outubro. Atualmente, 29,3 mil famílias já estão cadastradas nos Armazéns da Família para receber o auxílio, mas o benefício pode ser liberado para um total de 35 mil famílias.
Têm direito a receber o crédito famílias vulneráveis inscritas no Cadastro Único (CadÚnico) do Governo Federal e atendidas pelos Centros de Referência da Assistência Social (Cras) da Prefeitura.
“As famílias que tenham a necessidade de receber auxílio alimentar, mas que ainda não fazem parte do CadÚnico, devem procurar o Cras da sua região para fazer a inscrição”, salienta o secretário municipal de Segurança Alimentar e Nutricional, Luiz Gusi.
Todos as famílias aptas a receber o auxílio alimentar já foram informadas das datas de liberação do crédito por grupo.
Mobilização
Com o crédito alimentar, as famílias podem adquirir qualquer produto nos 34 Armazéns da Família. São cerca de 350 itens entre gêneros alimentícios e itens de higiene e limpeza.
A iniciativa da Prefeitura é uma ação conjunta da Secretaria Municipal de Segurança Alimentar e Nutricional (SMSAN), da Fundação de Ação Social (FAS) e da Secretaria Municipal de Finanças.