Deputado Tercilio Turini sugere estado de emergência diante dos prejuízos na agropecuária do Paraná

Deputado Tercilio Turini sugere estado de emergência diante dos prejuízos na agropecuária do Paraná

Produtor Vilson Mouro, Paulo Maciel (presidente da Cativa), deputado Tercilio Turini e a agrônoma Mirian Song se reuniram em Londrina
Turini diz que a decretação de estado de emergência confirma a amplitude dos estragos na agropecuária paranaense

A situação dos produtores rurais em todo o Paraná é muito preocupante, com a iminente perda de milho, trigo, hortaliças, café e pastagens em decorrência das geadas, afetando toda a economia paranaense. Diante do grave problema, o deputado estadual Tercilio Turini (CDN) sugere ao Governo do Estado a decretação de estado de emergência para criar mecanismos legais de renegociação de dívidas do setor agropecuário, que sofrerá com prejuízos e descapitalização.

“O quadro no meio rural é gravíssimo. A quebra de safra já começou no plantio do milho, com a estiagem, e piorou demais agora com três geadas que queimaram lavouras e pastos. A maioria dos produtores não terá como honrar contratos de compra de insumos como sementes, adubos e defensivos agrícolas”, alerta o deputado. Ele salienta que é comum o compromisso de pagar em produção. “Mas ninguém vai ter milho, por exemplo, para entregar às cooperativas e empresas agropecuárias. E muito menos dinheiro para saldar dívidas”, acrescenta.

Na quinta-feira (29) o deputado se reuniu em Londrina com o presidente da cooperativa Cativa, Paulo Cesar Maciel, o produtor Vilson Mouro e a agrônoma, consultora e também produtora Mirian Song, para avaliarem o reflexo da geada na agricultura e na pecuária. “O impacto que já era enorme no milho agora chega ao trigo, ao café, à produção de leite e carne, às hortaliças e a outras atividades do campo. O Paraná vai sofrer bastante com redução de movimentação econômica, altas de preços e grande peso no bolso do consumidor”, analisa o deputado.

Turini diz que a decretação de estado de emergência confirma a amplitude dos estragos na agropecuária paranaense e ampara medidas legais para renegociação de débitos de produtores rurais. “É uma alternativa de socorro. Muitos ficarão endividados, sem produção para pagar os insumos, sem dinheiro para saldar contratos e com dificuldades de obter crédito para as próximas safras”, ressalta. O Paraná teve uma geada no final de junho, outra em julho e mais uma na madrugada de quinta-feira (29). Serviços de meteorologia preveem que é possível gear em agosto também.

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