sábado, 21 de setembro de 2024
“É um momento terrível. Devemos redobrar cuidados”, diz presidente Tico Kusma

“É um momento terrível. Devemos redobrar cuidados”, diz presidente Tico Kusma

Representantes da CMC participaram, na quinta-feira passada (27), de reunião entre setores produtivos, diretores de hospitais e a Prefeitura de Curitiba.

No último dia 27, quinta-feira, a Prefeitura de Curitiba chamou representantes dos hospitais e dos setores produtivos para discutir o enfrentamento da pandemia na cidade. O presidente do Legislativo, Tico Kuzma (Pros), e os vereadores Noemia Rocha (MDB) e Marcelo Fachinello (PSC), da Comissão de Saúde, participaram da reunião, que antecedeu o retorno da capital do Paraná à bandeira vermelha. “É um momento terrível. Devemos redobrar os cuidados”, alertou Kuzma, na segunda-feira (31), durante a sessão plenária.

“Precisamos redobrar os cuidados, continuar usando as máscaras, lavando as mãos e mantendo o distanciamento social. Talvez seja o pior momento da pandemia em Curitiba e no nosso Estado. É preciso ampliar os testes e adiantar os resultados para que as pessoas contaminadas fiquem em isolamento social. Temos que acelerar a vacinação”, disse Tico Kuzma, lembrando que a Câmara Municipal de Curitiba (CMC) já inquiriu o Ministério da Saúde sobre o Paraná ter recebido menos vacinas que o Rio Grande do Sul.

CENÁRIO COMPLEXO

“A CMC não deixou e não deixará de cumprir seu papel institucional, buscando soluções, discutindo, aprovando e encaminhando sugestões à Prefeitura de Curitiba”, garantiu Kuzma. No mesmo sentido, Noemia Rocha, que preside a Comissão de Saúde, pediu união da sociedade diante do agravamento da pandemia na cidade. “O cenário é complexo. O pior desde o início da pandemia. A gente tem sensibilidade à questão do comércio, mas este é um momento crucial e o impacto à vida precisa ser considerado. Não há leitos”, ponderou. “Eu sou oposição a esse prefeito, mas não dá para pensar em base e oposição, em representação de segmento”, rogou Noemia Rocha.

Vice-presidente da Comissão de Saúde, Fachinello relatou que os diretores de hospitais particulares, na reunião, é que alertaram para a situação enfrentada pela cidade. “Ninguém quer ter que escolher quem será atendido, quem é que vai receber a medicação correta”, relatou o parlamentar. Os vereadores apontaram que não falta recursos, segundo o Executivo, para comprar insumos, mas a capacidade de abastecimento dos fornecedores é que tem se mostrado abaixo da demanda. Nori Seto (PP), que havia cobrado reunião da prefeitura com a sociedade antes dos decretos, pediu que a atitude continue, “que o diálogo seja mantido”.

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