No último dia 23 de abril, sexta-feira, o presidente da Câmara Municipal de Curitiba (CMC), Tico Kuzma (Pros), e o presidente da Comissão de Urbanismo, Obras Públicas e Tecnologias da Informação, Mauro Bobato (Pode), estiveram no canteiro da Linha Verde Norte, acompanhados do secretário municipal de Obras, Rodrigo Rodrigues. Durante a vistoria técnica, a Prefeitura de Curitiba se comprometeu com prazos e relatou atrasos ocasionados pela pandemia do coronavírus.
“Em breve, serão finalizados 3 dos 4 lotes contratados”, informou Tico Kuzma, na quarta-feira (28), ao relatar a vistoria técnica aos vereadores durante a sessão plenária. Até o final de maio, no mês que vem, está prevista a entrega do lote 2.1 (que compreende a passarela do Tarumã) e do 3.1 (perto do Hospital Vita, onde há a construção de uma passarela e a conclusão das estações-tubo Vila Olímpica e Fagundes Varela. Para junho espera-se a conclusão do lote 3.2, com a entrega da trincheira ligando o Bairro Alto e o Bacacheri.
Tico Kuzma explicou que o lote 4.1, no antigo Trevo do Atuba, “é o que está mais atrasado”. O novo complexo viário na região será finalizado até junho de 2022, no ano que vem. “A Linha Verde é um projeto enorme, que desde 2007 enfrenta vários percalços. Hoje, a pandemia atrapalha”, ponderou Mauro Bobato, que prometeu manter a fiscalização por meio da Comissão de Urbanismo. “Está programando uma prestação de contas para todos os vereadores”, confirmou.
Obras na cidade
O vereador Ezequias Barros (PMB) usou espaço na sessão para agradecer a Prefeitura de Curitiba pela conclusão da área dedicada à prática do skate na avenida Presidente Wenceslau Braz. “Ficou bonito e foi entregue em meio à pandemia. É uma obra importante para os jovens, pois onde há esporte é para não ter drogas. A gente fica feliz de ver Curitiba, aos poucos, voltando ao normal”, declarou o parlamentar.
Flávia Francischini (PSL) concordou com o parlamentar e lamentou que, na gestão do ex-prefeito Gustavo Fruet, projetos da Secretaria Municipal Antidrogas, com essa tônica, de usar o esporte para proteger os jovens da drogadição, tenham sido descontinuados. “O projeto Bola Cheia tinha dado muito certo, reunindo de 1,7 mil a 2 mil crianças por fim de semana, nas escolas, sexta à noite e sábado no dia inteiro, bem nos horários que elas poderiam ser usadas como mulas pelos traficantes”, disse, acrescentando que apresentará projeto de lei neste sentido nos próximos dias.