Pinhais completa 29 anos com a expectativa da compra de vacinas por consórcio de municípios
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Pinhais completa 29 anos com a expectativa da compra de vacinas por consórcio de municípios

Neste sábado, 20 de março, Pinhais completa 29 anos de emancipação de Piraquara. Porém, pelo segundo ano consecutivo, passando o aniversário em plena pandemia do novo coronavírus, a prefeitura, assim como em 2020, optou por não realizar eventos comemorativos. O que, sem dúvidas, é a decisão mais sensata. Sendo que este ano a situação é ainda mais grave.

Contudo, apesar do sentimento de luto e pesar pela tragédia causada pela pandemia, não significa que não há motivos para celebrar, mesmo que de forma solitária e silenciosa, os 29 anos de fundação de um município que se desenvolveu muito, em tão pouco tempo, sem esquecer de cuidar da população. Apesar do rápido crescimento econômico, com um aumento significativo no número de indústrias, comércios e prestadores de serviços de diversas áreas, como saúde, educação, alimentação e tecnologia, por exemplo, Pinhais tem se destacado, também, pelo cuidado destinado ao meio ambiente: são diversas áreas públicas de preservação da natureza e, ao mesmo tempo, muitas delas destinas à visitação e ao lazer dos pinhaienses e turistas.

Nesses 29 anos de emancipação, Pinhais contou com bons prefeitos, entre eles o saudoso Luiz Cassiano (o homem do chapéu). Porém, a grande transformação da cidade começou com o ex-prefeito Luizão Goulart – 2.009 a 2012 e 2013 a 2016, tendo continuação com a prefeita Marli Paulino – 2017 a 2020, reeleita para a gestão 2021/2024.

As boas administrações mudaram a cidade. Grandes empresas se instalaram em Pinhais, proporcionando ao município uma arrecadação invejável, colocando-o entre os quinze maiores do estado, mesmo sendo o menor do Paraná em extensão territorial. Tudo isso reforça ainda mais a “tese” de que onde existe vontade política, planejamento, competência, honestidade e uma população determinada não há barreira que impeça os avanços de uma cidade.

Transformação de Pinhais

A era Luizão, iniciada em 2009, deu início a essa transformação. Desde então, foram muitas obras, projetos e ações em favor do desenvolvimento econômico, social e humano no município. Existem obras que modificaram por completo a cidade, a exemplo dos bosques e parques, das obras viárias e revitalização de avenidas importantes como a Maringá e a Iraí, além dos investimentos em alocação de moradias em áreas de risco, e das reformas e ampliações de escolas, creches e unidades de saúde. O Hospital Municipal ganhou sua reabertura logo no início da gestão do Luizão. Depois, veio a UPA 24 horas.

A reabertura do Hospital, há dez anos, possibilitou o nascimento de novos munícipes, pois não havia nenhuma maternidade em Pinhais. Atualmente, o povo pede por mais um hospital, de alta complexidade, com UTI. A pandemia de Covid-19 escancarou essa demanda. A prefeita Marli Paulino, mal iniciou seu segundo mandato, já colocou a sua equipe para trabalhar no projeto, em parecia com o Governo do Estado. Porém, um hospital, obviamente, não se faz de um mês para outro, trata-se de uma obra muito complexa. Porém, a considerar tudo o que já foi feito no município, nos últimos 12 anos, o voto de confiança da população é merecido. Tanto que a prefeita Marli foi reeleita com cerca de 60% dos votos válidos.

Enfrentamento da pandemia

Em relação ao enfrentamento da pandemia, o período mais duro e difícil, não só da história de Pinhais, mas de todo o Brasil, é justo destacar os esforços da gestão para atender as diversas demandas, dentro do possível, a fim de minimizar os danos a todos, seja na área econômica como em saúde pública. O último decreto municipal, por exemplo, determinou medidas mais restritivas no comércio e serviços do municipio, além de outros pontos, como a restrição de circulação de pessoas das 23 às 5 horas, com validade de 16 a 21 de março. A prefeita Marli, prudentemente, seguiu a mesma linha do prefeito Rafael Greca, que decretou bandeira vermelha na capital. Na quinta-feira (18), em nova reunião por vídeo conferência do Fórum Metropolitano de Combate a Covid-19, com a Asssomec, prefeitos e representantes de municípios da Região Metropolitana discutiram medidas para um novo decreto, a fim de contemplar as necessidades econômicas quanto as de saúde pública.

O desafio é contrabalançar as duas demandas de forma a minimizar os danos de ambos os lados. E a prefeita Marli tem se desdobrado neste sentido, porém, muita coisa não depende do Poder Municipal. Leitos hospitalares e de UTI dependem da Central de Leitos do Estado. Mas, cabe ressaltar o trabalho fundamental dos servidores da saúde do município, e a competente gestão da secretária de Saúde, Adriane Jorge.

Outro ponto importantíssimo a destacar, em Pinhais, é a gestão do transporte público, que fica a cargo da Comec, órgão do Governo do Estado. A superlotação nos ônibus é um problema grave neste momento em que o número de casos de Covid-19 cresce vertiginosamente. Os vereadores do município, cumprindo seu papel, encaminharam ofício a Comec pedindo por mais ônibus em circulação. A prefeita também fez sua parte, incluindo no último decreto municipal a determinação de que os ônibus devem circular com no máximo 50% de sua capacidade.

Poder Legislativo

Aliás, o Poder Legislativo Municipal realizou sua primeira sessão extraordinária de 2021 justamente para votar, em segunda discussão, a autorização para que Pinhais compre vacinas junto com o consórcio da Frente Nacional dos Prefeitos. A votação foi em regime de urgência, dada a gravidade do momento. Eis uma mais uma questão que não depende integralmente de nenhum prefeito: a vacinação.

Toda vacinação, no país, está atrelada ao Plano Nacional de Vacinação do Ministério da Saúde. A Prefeitura de Pinhais tem feito sua parte. Assim que chegam as vacinas, não perde tempo e dá prosseguimento a vacinação, que já alcança pessoas de 67 anos, segundo dados do último dia 18 de março. A autorização para compra de vacinas, aprovada na Casa, representa uma grande esperança aos municípios participantes do consórcio. Tanto o STF, como o Congresso Nacional, aprovaram legislação que dá autonomia, respaldo jurídico aos prefeitos que querem comprar vacinas, em caso do Ministério da Saúde não comprar em quantidade suficiente e em tempo. Entretanto, a população precisa saber que os lotes de vacinas que provavelmente serão comprados precisam ser encaminhados ao Ministério da Saúde, e este é que deverá determinar suas prioridades quanto a distribuição das vacinas. Com certeza, a prefeita Marli Paulino está ciente da urgência em vacinar a população de Pinhais o mais rápido possível. Pois, somente com a vacinação em massa poderemos conter a pandemia, salvando vidas e fazendo a economia voltar a crescer.

Prioridade é a vacina

Acredito que todo prefeito e governador, ciente de que a vacinação é a prioridade número um neste estágio trágico da pandemia, merece a confiança da população. E, neste aniversário de Pinhais, em que ninguém pode se aglomerar, festejar e comemorar livremente, creio que o maior presente que gestores e representantes do povo no Poder Legislativo poderiam dar aos pinhaienses é a possibilidade de disponibilização de mais vacinas à população. Sem vacina não há esperança, não há saúde, não há desenvolvimento, não há vida. Parabéns, Pinhais, por demonstrar que valoriza a saúde e a vida de seu povo, e que, também, não vê a hora da economia voltar a girar a pleno vapor num município tão rico e próspero.

No aniversário de Pinhais, a equipe do jornal A Gazeta Cidade de Pinhais deseja que a população possa receber o quanto antes a vacina, para que a cidade retorne sua pujante economia, com a garantia de vida e saúde aos moradores, empresários e trabalhadores do município.

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