domingo, 22 de setembro de 2024

Notas de Curitiba

 

Suspensão de multa à coligação de Francischini

Fernando_Francischini

A Justiça Eleitoral determinou, na segunda-feira (26/10), à Coligação Gente em Primeiro Lugar, do candidato a prefeito da capital Fernando Francischini (PSL), o pagamento de mais R$ 320 mil em multas e a perda de 22 minutos de propaganda eleitoral gratuita. O motivo foram propagandas eleitorais irregulares. A equipe do candidato disse que vai recorrer da decisão e comprovar que cumpriu a determinação judicial que impedia a coligação de veicular na televisão propaganda considerada irregular. No mesmo dia, outra multa de R$ 80 mil ao candidato foi cobrada por motivo semelhante. E no início de outubro, Francischini teve de pagar multa também por propaganda antecipada.

Porém, na quinta-feira (29/10), o Tribunal Regional Eleitoral do Paraná suspendeu a multa de R$ 320 mil imposta contra a campanha do candidato. A decisão, do juiz eleitoral Roberto Ribas Tavarnaro, também reestabelece a exibição do programa eleitoral de rádio e televisão. O magistrado considerou que não houve descumprimento de medidas liminares que provocaram a multa e a perda de 22 minutos de propaganda eleitoral gratuita.

Na sentença, o juiz cita que “a determinação de perda de tempo em rede, quando o correto seria a perda do tempo da propaganda em inserções; (2) a falta do exercício do contraditório nas Representações nºs. 0600172-90, 0600121-76, 0600122-61 e 0600117-39; e (3) a falta de enfrentamento do argumento alusivo à função do vereador, capaz, em tese, de infirmar a conclusão que adotou”, diz um trecho da decisão.

Palco Aberto Curitiba com candidatos

Na quinta-feira (29/10), candidatos a prefeito de Curitiba marcaram um debate público em frente à prefeitura da capital. Greca não apareceu para participar do Palco Aberto Curitiba, assim como não compareceu para o debate na Praça Espanha, realizado na semana anterior, em local próximo à residência do prefeito. O candidato Fernando Francischini (PSL) criticou duramente o prefeito Rafael Greca (DEM) por não comparecer ao debate. “Não é plausível um prefeito que se negue a ir a um debate. Que não aceita falar e prestar contas sobre as decisões que tomou e vir debater com outros candidatos”, reforçou.
Um novo debate com os candidatos será realizado nesta semana na Boca Maldita. Na sequência, os candidatos farão uma caminhada pela Rua XV de Novembro.

Dr. João Guilherme Moraes parte para cima de Goura

O candidato a prefeito de Curitiba do NOVO, Dr. João Guilherme Moraes, está, mesmo, disposto, a ir ao segundo turno, conquistando o segundo lugar em votação. Desferiu algumas críticas ao candidato Goura, do PDT, que está empatado em segundo lugar com Fernando Francischini (PSL), de acordo com o último Ibope. Disse o candidato do NOVO que acha um absurdo Goura continuar recebendo salário como deputado estadual enquanto faz campanha para prefeito. O pedetista entrou com uma ação contra Moraes pedindo direito de resposta, pois sentiu-se ofendido. Goura ainda acrescentou que o recebimento de seu salário pela Assembleia Legislativa do Paraná está dentro da legalidade. Ao que rebateu o médico oftalmologista do NOVO: “é legal, mas é imoral”. Moraes foi além e criticou Goura por usar o fundo eleitoral de supostos R$ 1 milhão e 200 mil e por ter sido multado ao usar site da Alep para promoção pessoal de campanha. E disse mais: Goura é político de carreira igualzinho a todos. Posa de diferentão, mas é igual aos outros. Só por apoiar a marcha da maconha não te faz diferente deles”.

Mesma estratégia do Bolsonaro?

greca

O prefeito Rafael Greca (DEM) disse, na quinta-feira (29/10), em sabatina ao Portal RIC Mais, que não ir aos debates é uma postura de profunda humildade. “O tempo que não estou perdendo com eles, estou cuidando de Curitiba e das pessoas que mais precisam”, disse. E complementou: “Não tenho muita vontade de ir ao debate com essa gente, porque debate pressupõe conhecimento de causa”.

Seria humildade ou arrogância do Prefeito? Talvez, nenhuma das duas coisas, mas, sim, uma aposta na mesma estratégia do presidente Jair Bolsonaro que, em 2018, não compareceu a debates e, mesmo assim, venceu as eleições presidenciais.

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