Paraná reafirma compromisso com Agenda 2030 da ONU

Paraná reafirma compromisso com Agenda 2030 da ONU

A convite do Estado, 358 municípios paranaenses já assinaram um termo de compromisso para alcançar os ODS

O Governo do Paraná publica este mês um documento com a adequação e resultados das metas e indicadores dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), reforçando o compromisso do Estado com a Agenda 2030 da ONU. A informação foi dada pelo chefe da Casa Civil, Guto Silva, em evento virtual promovido pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), na quarta-feira (15), com o tema “O papel das cidades e regiões para não deixar ninguém para trás – integrando avaliações locais e nacionais”.

Silva apresentou as ações e estratégias do governo paranaense para o alcance dos objetivos e destacou que o Paraná é pioneiro na implementação regional da Agenda 2030 e o único Estado brasileiro a trabalhar em conjunto com a OCDE para concretizar a missão de dirimir desigualdades e integrar crescimento econômico com respeito ao meio ambiente.

A convite do Estado, 358 municípios paranaenses já assinaram um termo de compromisso para alcançar os ODS. “Além disso, internalizamos indicadores globais e já temos 104 indicadores municipais. Isso foi possível devido a parcerias com institutos nacionais que trabalham na área”, disse o chefe da Casa Civil.

Uma ferramenta importante utilizada pelo Paraná para avançar na área é o sistema de business intelligence, desenvolvido por uma força-tarefa de vários órgãos do Governo, com o objetivo de orientar os gestores estaduais e municipais na elaboração de diagnósticos socioeconômicos e políticas públicas que atendam a Agenda 2030.

“Nosso Estado também oferece recursos financeiros públicos e fundos para o desenvolvimento regional, urbano e institucional dos municípios, e os orientamos a incluir a Agenda 2030 em seus planos diretores”, acrescentou Silva. A estratégia do governo paranaense inclui, ainda, o desenvolvimento de uma rede de sustentabilidade envolvendo governo, setor privado, academia e sociedade civil.

A expectativa para este ano era avançar, mas a pandemia impediu muitas ações de serem implantadas. Para Guto Silva, se esse cenário reduziu ações, mostrou a relevância dos trabalhos já realizados e daqueles planejados para o futuro. “Estamos passando por uma crise global, mas precisamos de respostas locais. E o principal desafio agora é criar respostas em um ambiente de incerteza”, afirmou.

Segundo ele, a pandemia reforçou a necessidade de uma agenda de desenvolvimento sustentável, universal e integrada, com ações urgentes e o compromisso de não deixar ninguém para trás.

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