A Prefeitura de Curitiba deu início, na manhã da quinta-feira (23/4), à sanitização de prédios públicos municipais. O primeiro deles foi a Casa da Mulher Brasileira, que funciona 24 horas no bairro Cabral e reúne diferentes serviços públicos para proteção das mulheres em situação de vulnerabilidade. O espaço já vinha recebendo reforço na limpeza, conforme orientações da Secretaria Municipal da Saúde.
Mesmo com a pandemia, continuam funcionando normalmente na Casa da Mulher os serviços da prefeitura, dentre eles, o setor psicossocial, a Patrulha Maria da Penha e o alojamento de passagem, e também a Delegacia da Mulher, unidades que têm recebido, em média, 50 pessoas por dia. O número é menor do que o de antes da pandemia pelo novo coronavírus.
Assim como na Casa da Mulher Brasileira, a Prefeitura garantirá a sanitização de mais de 1.100 unidades municipais, numa área de mais de um milhão de metros quadrados.
“Vamos tomar o mesmo cuidado nos demais prédios públicos nos quais tenhamos servidores trabalhando e nos locais do município que recebem muitas pessoas, para garantir um ambiente saudável para os nossos funcionários e preservarmos a saúde de todos os que frequentam estes espaços. O cronograma se estenderá por 90 dias”, declarou o secretário de Administração e de Gestão de Pessoal, Alexandre Jarschel de Oliveira.
Névoa sem cheiro
Aplicado com nebulizador elétrico, o produto utilizado é o quaternário de amônia, desinfetante potente que forma uma película e elimina vírus, bactérias e fungos. Ele é aplicado em todos os locais que podem ter contato das pessoas, como maçanetas, portas, interruptores, cadeiras, mesas, balcões, entre outros.
O responsável técnico da empresa contratada, a BioControl, Juberson Fabiano do Prado, explica que a substância utilizada é capaz de eliminar vírus encapsulados, como é o caso do novo coronavírus.
“Ainda não se sabe com certeza o que pode eliminar o novo coronavírus. A aplicação que fazemos deixa as superfícies livres de patógenos (agentes causadores de doenças). As pessoas que trabalham e as que frequentam estes locais entrarão num local totalmente descontaminado”, disse o engenheiro agrônomo.