Durante as visitas, os profissionais fazem o cadastramento on-line dos dados coletados
Os agentes de endemias de Pinhais estão realizando o trabalho de campo com o auxílio de tablets para cadastrar as informações. Há alguns anos, desde 2014, os aparelhos portáteis são usados no lugar da folha de papel e da prancheta.
A utilização de tablets se tornou uma ferramenta importante de trabalho graças a uma parceria do Departamento de Planejamento Urbano, da Secretaria Municipal de Urbanismo e a Gerência de Vigilância Ambiental da Secretaria de Saúde.
Cada agente de saúde tem um tablet que possui conexão com a internet. Assim, o profissional ao fazer a visita pode cadastrar as informações on-line. Esta opção permite acessar duas bases de inserção de dados. Uma é um mapa, chamado de reconhecimento geográfico (RG), onde o profissional acessa e indica um ponto (o local da visita). Nele, poderá fazer o cadastro de informações preenchendo um questionário. A segunda opção, também coletada informações, mas por meio de uma tabela do Google Docs, onde são registradas informações para um levantamento de índice (LI). Além de realizar o cadastramento, os tablets são usados para tirar fotos, onde posteriormente podem ser usadas para formar um banco de imagens dos locais visitados. Esta situação contribui para o agente de endemias repassar as informações e a Gerência de Vigilância Ambiental ter conhecimento dos casos e locais visitados.
O agente de combate a endemias, Rafael Leon Portella, diz que a utilização de tablets pelos profissionais proporciona benefícios ao trabalho. “O uso do tablet gera várias vantagens. Uma delas, por exemplo, é a questão de não ter mais a preocupação do papel ser extraviado, danificado, tendo mais segurança. Além de poder cadastrar diversas informações em um mesmo documento. Antigamente, usávamos uma folha de papel para cadastrar 15 lançamentos e eram usadas várias folhas em um dia de trabalho. Hoje, usamos um mesmo arquivo para cadastrar todas as informações, independente da quantidade de lançamentos. Além da questão do cálculo ser automático, pois podemos saber quantas residências visitamos em um dia, antes teríamos que conferir cada lançamento e depois calcular”, explicou o agente.
O coordenador de Atividades Técnicas de Geoprocessamento, Rodrigo Lacerda Marques, comenta que esta ferramenta está em constante desenvolvimento buscando atender o trabalho dos agentes e que ela é bastante vantajosa. “Essa ferramenta de trabalho tem a vantagem de oferecer agilidade e segurança na informação. Agilidade porque diminui a quantidade de papel e a possibilidade de perder a informação. E a segurança, porque estão inserindo as informações em bancos de dados que podem ser acessados de qualquer equipamento por meio on-line”, disse Rodrigo.
Um exemplo prático deste trabalho é que ajuda a identificar os locais que tiveram registros de focos de dengue ou escorpiões. Assim o órgão, munido destas informações, tem melhores condições de elaborar ações e estratégias visando combater os problemas através dos relatórios gerados e das informações que foram registradas no mapa.