Mais de 40 paratletas, de 20 cidades brasileiras, de quatro estados (Paraná, Santa Catarina, São Paulo e Minas Gerais), estiveram em Pinhais, no dia 28 de setembro, sábado, para participarem do Campeonato Brasileiro de Paraenduro e da 3ª Etapa do Campeonato Paranaense de Paraenduro. As provas, divididas nas categorias enduro adaptado e paraenduro, aconteceram no Haras Palmital, do Regimento de Polícia Montada Coronel Dulcídio, localizado na Estrada da Graciosa (Alphaville), e foi realizada pela Federação Paranaense de Hipismo, Confederação Brasileira de Hipismo, Regimento de Polícia Montada Coronel Dulcídio, em parceria com a Prefeitura de Pinhais.
Na abertura dos campeonatos, representando a prefeita de Pinhais, Marli Paulino, a vice-prefeita Rosa Maria, destacou a alegria e a honra da cidade em sediar “um evento de nobreza tão grande”. Rosa enalteceu ainda a importância da parceria entre a administração municipal com o Regimento de Polícia Montada na realização do programa de Equoterapia: “Para nós é um presente ter um equipamento como esse em nosso município e um serviço tão importante que faz a diferença na vida das pessoas”.
O comandante do Regimento de Polícia Montada, tenente-coronel Elias Ariel de Souza, agradeceu a parceria com a Prefeitura no atendimento a 150 famílias que participam da Equoterapia: “Todos ganhamos com isso em um exemplo de inclusão e de interação. Ganhamos também no exemplo dessas crianças, mostrando que não há limitação para o espírito forte e bem intencionado. Essas crianças são inspiração para a vida”.
Também presente na abertura do evento, o senador Flávio Arns também destacou a importância da parceria. “Este é um esporte muito bonito, a interação com o cavalo e o ato de montar desenvolve novas formas de socialização, autoconfiança e autoestima e ajuda muito no desenvolvimento da pessoa com deficiência. Parabéns para todos”.
Claudiane Crisóstomo Pasquali, diretora de Esporte Paraequestre da Federação Paranaense de Hipismo, explica que o Paraenduro é uma atividade de enduro equestre para pessoas com deficiência. A ideia surgiu por meio de um questionamento de uma pessoa com deficiência que desejava participar de uma prova. O Paraná foi o estado pioneiro, sendo a prática levada para outros estados do Brasil.