Para o presidente da Associação dos Municípios da Região Metropolitana de Curitiba – Assomec, e prefeito de Pinhais, Luizão Goulart, a pesquisa é apenas o primeiro passo de uma sequencia de ações necessárias para organizar adequadamente a rede integrada de transporte coletivo. “Nós sempre insistimos nessa pesquisa. Agora que temos o diagnóstico, espero que a Comec – Coordenação da Região Metropolitana de Curitiba (Administrada pelo Governo do Estado) realize urgentemente as licitações das linhas metropolitanas com precisão e transparência”, destacou Luizão.
Antes deste levantamento, a Urbanização de Curitiba – URBS vinha considerando que a Região Metropolitana correspondia por apenas 21,7% dos passageiros. Com esta diferença de 10%, a expectativa é de que seja revisto o subsídio por parte do Governo do Estado e a tarifa técnica apresentada pela URBS.
O Presidente da Assomec também destaca a necessidade de viabilizar as licitações das linhas metropolitanas não integradas. “Estas licitações já deveriam ter ocorrido, até porque neste caso, não dependiam da pesquisa. Existem casos de empresas que estão há mais de 30 anos prestando o serviço, sem que tenha ocorrido um processo licitatório. Esta realidade precisa mudar”, completou.
Pesquisa
A pesquisa feita pela FIPE consultou 128.655 passageiros de todas as linhas da Rede Integrada de Transporte – RIT da RMC. Usuários dos municípios de Almirante Tamandaré, Bocaiúva do Sul, Araucária, Curitiba, Campo Largo, Campo Magro, Colombo, Contenda, Fazenda Rio Grande, Itaperuçu, Rio Branco do Sul, Pinhais, Piraquara e São José dos Pinhais. Segundo Luizão, a realização da pesquisa atende um pleito da Assomec. “Desde o inicio do ano passado, várias reuniões foram realizadas na Comec, Sedu e Urbs visando este processo. Agora comemoramos, pois esta é a primeira vez que é feito uma pesquisa origem e destino, desde a criação da RIT, em 1979”, revelou O Prefeito Luizão.
