A Prefeitura Municipal de Campina Grande do Sul e a Sesa – Secretaria de Saúde do Estado do Paraná – informam a confirmação clínica epidemiológica e laboratorial do 1º caso de sarampo no Estado do Paraná, depois de 20 anos sem a ocorrência da doença. O contágio da doença ocorreu após uma viagem da paciente para o Estado de São Paulo.
Trata-se de uma mulher de 41 anos, não vacinada, residente no município de Campina Grande do Sul, tendo como local de trabalho uma empresa do município de Piraquara e diagnóstico realizado em um hospital de Curitiba.
A Secretaria Municipal de Saúde de Campina Grande do Sul informa que a paciente encontra-se em isolamento domiciliar, que todas as ações de vacinação de bloqueio já foram realizadas e o quadro da paciente está sob controle.
A Prefeitura está alinhada a todas as diretrizes da Secretaria de Saúde do Estado do Paraná e intensificando as ações para que novos casos não venham a surgir.
“Campina Grande do Sul é um município de vasta extensão territorial e estabelece limites com diversos municípios da Grande Curitiba, litoral paranaense e até mesmo com cidades do estado de São Paulo, situação que favorece a exposição de seus moradores a endemias não autóctones. No entanto, é importante que não haja pânico entre população, pois o caso foi contraído fora do Estado do Paraná e está sob controle”, disse Andiara Cristina Bandeira Filippin, secretária municipal de Saúde.
A Secretaria Municipal de Saúde ressalta que as unidades de saúde do município encontram-se à disposição dos munícipes para orientações e vacinação contra o sarampo. A Secretaria ainda pede para sempre que o munícipe solicitar uma vacina apresentar a sua carteira de vacinação na unidade de saúde, documento importante para registro das doses e imunizações recebidas pelo cidadão.
A vacinação contra o sarampo é realizada na população de 6 meses a 49 anos de idade considerando-se o histórico anterior das vacinas que contenham componente sarampo (dupla viral, tríplice viral ou tetra viral).
VACINAÇÃO DE ROTINA:
– Pessoas de 6 meses a 29 anos: ter o registro de 2 (duas) doses da vacina sarampo, caxumba e rubéola;
– Pessoas de 30 a 49 anos: ter o registro de 1 (uma) dose da vacina sarampo, caxumba e rubéola;
– Crianças entre 6 e 11 meses de idade, que residem ou vão se deslocar para áreas com surto ativo de sarampo devem receber 1 dose preferencialmente 15 dias antes da viagem. Esta dose é considerada adicional, tendo que ser realizada outra dose aos 12 meses;
– Profissionais da saúde devem ter 2 (duas) doses da vacina sarampo, caxumba e rubéola documentadas, independente da idade;
– CONTRA-INDICAÇÕES DA VACINA: gestantes, imunodeprimidos e crianças menores de 6 meses idade.