Conselho da Inovação une setor público, privado e universidade

Conselho da Inovação une setor público, privado e universidade

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O Conselho Municipal de Ciência, Tecnologia e Inovação, criado no âmbito da Lei de Inovação, sancionada pelo Prefeito Rafael Greca em novembro do ano passado, terá função consultiva e vai unir a gestão pública, o setor produtivo e o meio acadêmico em prol da inovação em Curitiba.

Na quinta-feira (13/6), a diretoria do conselho foi apresentada ao prefeito. Cris Alessi, presidente da Agência Curitiba, ocupa a presidência do Conselho. Rodrigo Rafael de Medeiros Martins, da Federação das Indústrias do Paraná (Fiep), e Leila Teresinha Maranho, da Universidade Positivo, ocupam as duas vice-presidências.

“Curitiba recuperou seu DNA inovador e estamos transformando a cidade no principal polo de inovação do País”, disse Greca, ao lembrar o Vale do Pinhão, movimento do ecossistema de inovação da cidade, e alguns dos projetos realizados em Curitiba, como a Smart City Expo, maior evento de cidades inteligentes do mundo.

O trabalho

O Conselho vai ajudar a estabelecer diretrizes para a política de inovação na capital, com a criação de câmaras temáticas. “A primeira delas é justamente a que trata da legislação, para que se possa criar um arcabouço jurídico para os projetos inovadores na cidade”, diz Cris Alessi.

O Conselho é formado por 12 membros – quatro indicados pelo município (três indicados pela prefeitura e um vereador), quatro do setor econômico (indicados pela ACP, Fecomércio, Fiep e Sebrae-PR) e quatro representantes do ensino superior (UFPR, UTFPR, PUCPR e UP).

A Lei de Inovação de Curitiba e o Conselho irão beneficiar um conjunto de setores produtivos que inclui ecossistema de empreendedorismo, arranjos promotores de inovação, incubadoras de empresas, instituições científicas, inventores independentes, polos tecnológicos, startups (empresas nascentes) e spin-offs (empresas que nascem a partir de um grupo de pesquisa).

“Com essa nova lei e com a participação do Conselho será possível fomentar ainda mais o ambiente de inovação na capital, para que este se desenvolva de forma integrada, sistêmica, sustentável e saudável, favorecendo não apenas aqueles que fazem parte do ecossistema de inovação de Curitiba, mas a cidade como um todo”, justificou Cris Alessi, que comanda o órgão responsável pela política de empreendedorismo e inovação do município.

A lei também prevê também a criação do Fundo Municipal de Inovação, cujo projeto já foi encaminhado à Câmara Municipal. O fundo terá R$ 10 milhões para gerar financiamentos e instrumentos de construção do ecossistema de inovação na cidade.

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