Sanepar cria mais de 200 empregos diretos no Litoral

Sanepar cria mais de 200 empregos diretos no Litoral

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A maioria dos trabalhadores vive nos municípios litorâneos. Para muitos esse é o único emprego informal durante todo o ano.

Neste verão, a Sanepar está empregando formalmente mais de 200 pessoas nas atividades de limpeza da orla, recreação, atendimento com duchas ecológicas e cadeiras anfíbias. A maioria dos trabalhadores vive nos municípios litorâneos. Os empregos são temporários, mas os empregados contam com carteira assinada e todos os direitos garantidos até a rescisão do contrato, quando a temporada de verão se encerra, logo depois do Carnaval.

Um desses empregados é Antonio Carlos Barbosa, de 58 anos, motorista do dumper utilizado para limpeza de uma extensa faixa da orla de Matinhos. Para ele, que vive há 30 anos no município, o trabalho é muito importante por causa da geração de renda na cidade e também pelo benefício ambiental que traz.

Ele foi motorista por 34 anos e agora faz fretes fora da temporada. “Faz diferença para a minha família contar com esse salário fixo. Fora da temporada é bem mais difícil ter oferta de trabalho. Além disso, eu me sinto muito bem por contribuir com a beleza do nosso Litoral. Dá gosto ver o resultado do meu trabalho e da minha equipe”, diz.

O supervisor de Antonio é David Pereira Machota, para quem também o salário fixo e a questão ambiental são muito importantes. “Esse trabalho na Sanepar muitas vezes é o único com renda fixa que se tem durante o ano inteiro. A maioria dos trabalhadores da limpeza da orla torna-se coletor de recicláveis fora da temporada. Para todos nós, a renda de agora ajuda no sustento do ano inteiro e tem impacto no comércio daqui”, afirma.

David não tem dúvidas de que o trabalho de limpeza conscientiza as pessoas. “Percebemos que a quantidade de lixo deixada na praia tem diminuído, sem que se reduza significativamente o número de veranistas. Pode ser porque as pessoas estão trazendo menos lixo para a praia ou porque estão levando de volta”, disse.

De acordo com ele, é parte do trabalho de conscientização ambiental que o lixo tenha destino certo e que as pessoas se responsabilizem pelos seus resíduos. Em comparação com o ano passado, o volume de lixo coletado nos primeiros dias de janeiro foi 27% menor.

EQUIPE

Junto de Antonio e David, trabalham mais 10 coletores. As atividades vão das 8h às 17 horas, com intervalo de uma hora e meia para o almoço. Por dia, eles percorrem muitas vezes a extensão de quase 5 quilômetros, indo e voltando em Caiobá e na Prainha. “As pessoas chegam e saem da praia o tempo todo e a maré também traz sujeira. A ordem é não deixar nada para trás e distribuir sacolas para que os veranistas possam recolher seus resíduos”, explica David.

O depoimento de que o emprego formal na temporada e a conscientização ambiental são importantes se repete entre os trabalhadores das equipes de recreação e de atendimento nas tendas do Projeto Chuá, que auxilia os veranistas no uso de duchas ecológicas e cadeiras anfíbias.

De acordo com o gestor ambiental da Sanepar, Guilherme Zavataro, em todo o Litoral a geração de emprego na temporada é muito relevante, já que é o único trabalho formal durante o ano para muitos trabalhadores. Porém, o benefício que geram com as atividades de conscientização ambiental é permanente.

“As oportunidades para isso são criadas a todo momento, seja numa brincadeira, na explicação sobre o funcionamento das duchas, na distribuição de uma sacolinha para a coleta de lixo ou no exemplo de um coletor que tira o lixo da areia e deixa tudo limpo. O que uma criança ou uma família aprende com nosso pessoal na praia é levado para a cidade de origem, para casa, para outros familiares”, disse.

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