Vigilância Ambiental orienta sobre cuidados com animais peçonhentos e venenosos

Vigilância Ambiental orienta sobre cuidados com animais peçonhentos e venenosos

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No verão é necessário ficar atento, uma vez que a incidência é maior

Durante o verão, o número de ocorrências em relação ao aparecimento de animais peçonhentos e venenosos aumenta consideravelmente. Em Pinhais, o Serviço de Controle de Zoonoses atende estes casos e orienta a população em relação à prevenção de acidentes.

Por isso, é essencial que os moradores mantenham suas casas e quintais limpos e organizados, a fim de eliminar os possíveis esconderijos de aranhas, escorpiões e cobras ou de outros animais que integrem a sua cadeia alimentar, como ratos, baratas e cupins, entre outros.

Diferença entre animais peçonhentos e venenosos

Animais Peçonhentos: são aqueles que possuem glândulas de veneno que se comunicam com dentes, ou ferrões, ou aguilhões, por onde o veneno passa ativamente, ou seja, possuem um mecanismo qualquer que os permite injetar seu veneno no organismo de outro animal. Exemplos: escorpiões, aranhas e serpentes.

Animais Venenosos: são aqueles que produzem as substâncias tóxicas (veneno), mas não possuem um aparelho inoculador dentes, ferrões, aguilhões, esporões. Exemplo: lagartas.

Prevenção

Para evitar acidentes a o Serviço de Controle de Zoonoses alerta:

– Mantenha jardins e quintais sempre limpos. Evite o acúmulo de entulhos, lixo doméstico, materiais de construção nas proximidades das casas, inclusive em terrenos baldios;

– Evite folhagens densas (trepadeiras, bananeiras e similares) junto às casas e mantenha a grama a aparada;

– Deve-se sempre sacudir as roupas e sapatos antes de usar;

– Não coloque a mão em buracos, sob pedras e troncos apodrecidos;

– Vede as soleiras das portas e janelas;

– Limpe regularmente a parte de trás de móveis, cortinas, quadros e cantos de parede;

– Quando for mexer em plantações e áreas rurais, utilize materiais adequados como luvas de couro e botas de cano longo, entre outras coisas.

Em caso de acidente

– Lave o local com água corrente e sabão;

– Não faça cortes, perfurações ou torniquetes, nem coloque produtos caseiros, pois agravam o envenenamento;

– Não tente retirar o veneno com o método de sucção ou espremendo o local;

– Nenhum remédio caseiro substitui o soro;

– Se a picada, ou o contato com o animal, tiver sido nos braços ou pernas, mantenha-os erguidos;

– Leve a vítima para a unidade de saúde mais próxima, se possível com o animal agressor, mesmo morto, pois somente o soro pode curar.

Serviço

O atendimento da Seção de Controle de Zoonoses funciona de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h por meio do telefone (41) 3912-5396.

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