Paraná é destaque em alimentos, veículos, papel, celulose e madeira

Paraná é destaque em alimentos, veículos, papel, celulose e madeira

Foto: Arnaldo Alves / ANPr.

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O Paraná é o maior produtor de madeira do País, o segundo de alimentos, de veículos, de papel e celulose e o terceiro na fabricação de móveis e no setor de impressão. Os dados são da Pesquisa Industrial Anual (PIA) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) compilados pelo Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico Social (Ipardes).

Ao todo, a indústria de transformação do Paraná é a quarta maior do Brasil, atrás apenas da de São Paulo, Minas Gerais e Rio Grande do Sul. Os dados tomam como base o Valor da Transformação Industrial (VTI), que foi de R$ 74,6 bilhões em 2015 (último dado disponível). O Estado foi responsável por 7,8% do Valor da Transformação Industrial (VTI) do Brasil.

“O Paraná tem boas colocações em vários segmentos, o que mostra a diversidade da base industrial do Estado. A indústria representa cerca de 25% da economia paranaense e tem uma participação maior do que a média brasileira”, diz Julio Suzuki Júnior, diretor presidente do Ipardes.

De acordo com ele, o Paraná tem pouco mais de 5% da população brasileira, 6% do Produto Interno Bruto nacional, mas representa quase 8% no valor da transformação da indústria. “Isso demonstra o vigor do setor no Estado, com forte atuação na fabricação de alimentos, onde entra a chamada agroindústria, e veículos”, diz.

De acordo com o levantamento, na indústria da madeira nacional, o Paraná detinha, em 2015, uma participação de 27,4%, na de móveis (15,3%), na de automóveis (14,1%), na de papel e celulose (12,6%), na de alimentos (11,2%) e na de impressão e reprodução de gravações (8,6%).

POSIÇÃO

Considerando todos os segmentos, a indústria de alimentos é a maior do Estado, com R$ 20,65 bilhões de VTI, seguida pela indústria automotiva, com R$ 9,2 bilhões, e pela indústria de coque e derivados de petróleo, com R$ 8,34 bilhões.

Embora o faturamento geral da indústria do Estado tenha caído 4,2% em 2015 em relação ao ano anterior, fruto da crise econômica, ele ainda é 33% maior do que o de 2010 (R$ 56,18 bilhões). Entre 2015 e 2014, os maiores crescimentos vieram da fabricação de celulose e papel, com 25,5%, e a indústria de alimentos e bebidas, com 6,4%. “Apesar de muito afetada pela crise, especialmente em 2015 e 2016, a indústria já dá sinais de retomada”, diz Suzuki Júnior. No primeiro trimestre de 2017, o setor cresceu 3,1% na comparação com o mesmo período do ano passado.

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