Após participação do Juiz Sergio Moro e do Procurador da República Deltan Dallagnol, foi a vez do ex-prefeito de Pinhais falar no Congresso como conseguiu atingir a melhor avaliação do Brasil
O 1º Congresso do Pacto pelo Brasil – Calamidades x Eficiência da Gestão Pública, realizado na FIEP, na última semana, teve como palestrantes o Juiz Sergio Moro, o Procurador da República Deltan Dallagnol e o ex-Prefeito de Pinhais, Luizão Goulart. Durante o painel Eficiências e Boas Práticas nas prefeituras, Luizão Goulart falou de suas duas gestões e como conseguiu ser um modelo de excelência em Administração Pública, concluindo o mandato com mais de 94% de aprovação, segundo dados do Instituto Paraná Pesquisa. O convite ao ex-Prefeito de Pinhais foi feito pelo Observatório Social do Brasil em decorrência dos bons resultados obtidos durante sua administração nos últimos anos.
Pioneira na América Latina
De acordo com informações prestadas por Luizão, Pinhais está se qualificando para ser a primeira Administração Pública Municipal com a certificação ISO 18091(para prefeituras) em toda a América Latina, ação que vem sendo desenvolvida por intermédio da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) e do Observatório Social do Brasil (OSB). Em sua explanação, o ex-Prefeito de Pinhais atribui o sucesso de sua gestão ao empenho dos servidores do Município. “Realizar uma Administração de Excelência somente foi possível porque contamos com funcionários públicos muito qualificados e dispostos a enfrentar desafios, como o de submeter-se a uma auditoria externa para organizar todos os procedimentos administrativos de acordo com as mais modernas normas técnicas de eficiência, eficácia, transparência e economicidade”, ressaltou.
Profissionalismo, motivação e diálogo
Para Luizão Goulart, os resultados obtidos em sua Administração são frutos de um modelo dinâmico, prático e transparente de governar. “A Prefeitura de Pinhais conta com um quadro técnico de muita qualidade, e nosso objetivo foi sempre atender bem toda população e realizar a totalidade das propostas firmadas no Plano de Governo”, destacou. Além disso, o ex-Prefeito de Pinhais deu algumas dicas aos gestores que pretendem ter sucesso na administração. “No governo é preciso agir com profissionalismo e ter objetivos claros para motivar os servidores, ser fiel aos compromissos assumidos no Plano de Governo e manter o diálogo constante com a população”, explicou.
Calamidades e Bons exemplos
No evento, os palestrantrantes apresentaram, por meio de painéis temáticos, as calamidades encontradas nas Gestões Pública e Empresarial, além dos fatores que favorecem a corrupção nestes segmentos e o impacto na qualidade dos serviços oferecidos ao cidadão. Em contraponto, o Congresso mostrou também os bons exemplos na gestão dos recursos públicos e ainda ajudou a construir uma agenda positiva com a participação das prefeituras, câmaras de vereadores, órgāos de controle, entidades empresariais e sociedade civil.
Contribuição para a eficiência
Em seu pronunciamento, o Presidente do Observatório Social do Brasil, Ney Ribas, declarou que apenas nos dois primeiros meses deste ano, a cada dia, duas prefeituras decretaram estado de calamidade financeira, porque faltou planejamento, eficiência na gestão, transparência e controle. “Só nós, através dos diversos mecanismos de controle disponibilizados pelo Observatório Social do Brasil, tivemos a oportunidade de contribuir para a eficiência da Gestão Pública e a correta aplicação dos recursos. Dessa forma vamos mudar a história do Brasil, mais rápido do que imaginamos. Por isso trouxemos bons exemplos durante o Congresso”, conclui Ney Ribas.
Observatório Social do Brasil
O Observatório Social do Brasil é a maior rede em articulação da sociedade civil. Já são mais de 120 Observatórios em atividade, em 19 estados, o que representa 15% de toda a população do País. O envolvimento de mais de três mil voluntários fez com que, em apenas quatro anos, mais de R$1,5 bilhões fossem economizados nos cofres municipais. E a cada ano, mais de R$300 milhões deixam de ser gastos desnecessariamente. O trabalho feito pelo Observatório possibilita, em média, a recuperação de 10 a 15% dos orçamentos em compras municipais. Inclusive, nos últimos quatro anos houve um aumento expressivo da média de empresas que participam de licitações públicas, ampliando a concorrência e evitando acordo entre algumas poucas empresas.
