Foto: Joel Rocha/ SMCS
O Prefeito Rafael Greca e o Secretário Municipal da Saúde de Curitiba, João Carlos Baracho, deram início ao Mutirão de Ortopedia com uma visita ao Ambulatório SAM 8 do Hospital de Clínicas. A ação integra as comemorações dos 324 anos de Curitiba e também é parte da estratégia Saúde Já, lançada em fevereiro. Com um investimento de R$ 12 milhões e a perspectiva de beneficiar 200 mil pessoas aproximadamente, o Saúde Já prevê um conjunto de ações para diminuir o tempo de espera nas filas por exames, consultas e cirurgias na capital.
Há 25.405 pessoas na fila da Ortopedia e o tempo médio de espera chega a 22 meses para consulta. No caso de necessidade de uma cirurgia de ombro e cotovelo, a espera poderia chegar a 82 meses. Os beneficiados pelo mutirão serão atendidos, além do Hospital de Clínicas, também no Hospital Evangélico, Trabalhador, Cajuru, Santa Casa, São Vicente, Madalena Sofia, Centro Hospitalar de Reabilitação.
“A fila da ortopedia vai andar. A população reage com entusiasmo quando a fila anda. A população tem que ser bem servida e com o mutirão teremos a diminuição da dor das pessoas. 22 meses para quem está na espera são 22 meses de dor. Muito pior para quem tem que fazer cirurgia de cotovelo, que está na fila há 82 meses”, diz Greca.
De acordo com Baracho, o Saúde Já é uma estratégia com ação imediata e concentrada, acelerando o processo de atendimento, para que a fila ande. “É um esforço do Sistema Único da Saúde para equacionar o problema das filas nas especialidades. Saúde é prioridade para atual gestão e a nossa expectativa é que a população vá reconhecendo a mudança de postura”, afirma Baracho.
Os usuários que estão na fila serão convocados via posto de saúde, não havendo necessidade de buscar por conta própria. A orientação apenas é para que aqueles que tenham mudado de endereço, busquem manter o cadastro atualizado no posto de saúde. O secretário também solicita aos usuários que, se não puderem comparecer ao agendamento realizado, avisem a unidade de saúde com antecedência, para que outro usuário da fila possa ser chamado. “Faço um apelo para que a população participe, quando for chamada para comparecer. Nós estamos zelando pela população, mas a população também tem que zelar pela sua saúde”, diz.