Foto: Marcos Corrêa/PR
O programa vai oferecer benefício no valor médio de R$ 5 mil às famílias que possuem renda bruta de R$ 1.800 para aquisição de materiais de construção destinados à reforma, ampliação ou conclusão de moradias
O Governador Beto Richa participou na quarta-feira, dia 9, no Palácio do Planalto, em Brasília, do encontro com o Presidente Michel Temer para o lançamento do programa social Cartão Reforma, criado pelo Ministério das Cidades para ajudar famílias de baixa renda melhorarem suas residências. O programa vai oferecer benefício no valor médio de R$ 5 mil às famílias que possuem renda bruta de R$ 1.800 para aquisição de materiais de construção destinados à reforma, ampliação ou conclusão de moradias.
“A iniciativa tem um nítido caráter social e seguramente vai contribuir para a retomada do crescimento econômico tão desejado por todos nós”, disse Richa, que esteve acompanhado do presidente da Cohapar, Abelardo Lupion. “Este programa vai estimular o setor de construção civil, gerador de emprego intensivo, e melhorar a qualidade de vida de milhões de famílias brasileiras”, acrescentou o governador. No Brasil, 7,8 milhões de moradias precisam ser reformadas. Destas, 3,6 milhões de residências pertencem a famílias com até R$ 1,8 mil de renda.
“Esse é mais um importante benefício para ajudar as famílias brasileiras a realizarem melhorias em suas casas. A Cohapar tem interesse em ser uma parceira do Governo Federal na execução desse programa, que ajudará as famílias a ter uma vida melhor”, afirmou Abelardo Lupion.
ESTADOS E MUNICÍPIOS
O lançamento do programa teve a presença de ministros, governadores, parlamentares e representantes da indústria de material de construção. O início do programa está previsto para 2017, com orçamento inicial de R$ 500 milhões. O repasse de recursos será feito por meio do Ministério das Cidades, via Caixa, que disponibilizará o cartão para as famílias selecionadas. Estados e municípios farão o mapeamento da área de intervenção e a identificação das famílias que poderão receber o benefício. Apenas áreas regulares ou passíveis de regularização serão atendidas pelo programa. Os beneficiários serão responsáveis pela mão-de-obra. O Ministério das Cidades vai oferecer recurso também para que técnicos acompanhem e orientem as obras.
INCREMENTO
Segundo o ministro das Cidades, Bruno Araújo, o programa é flexível e poderá contar com incremento dos estados e municípios que queiram disponibilizar mais recursos para a demanda local. “Sabemos que o orçamento atual está longe de alcançar a demanda que existe no País, mas estamos conscientes de que é preciso construir um programa transparente, duradouro e sustentável para que esta parceria ultrapasse governos e colabore com a queda do déficit habitacional qualitativo”, explicou Araújo.